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Garoto de programa que diz ter matado 9 incendiou a casa da ex e agia com ‘frieza’, afirma polícia

Renato Teixeira matava vítimas à facadas, sempre após ser contrariado. Ele usava um nome falso para fazer programas

7 jul 2023 - 10h10
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Renato estava foragido desde dezembro de 2022
Renato estava foragido desde dezembro de 2022
Foto: Reprodução/TV Globo

Suspeito de matar ao menos três pessoas, Renato Teixeira do Santos, de 35 anos, relatou com detalhes à Polícia Civil os crimes, e chamou a atenção das autoridades por sua “frieza”. Ele trabalhava como garoto de programa, e alega que cometeu nove homicídios. O preso ainda confessou ter incendiado a casa de uma ex-namorada, na tentativa de assassiná-la também. A mulher está sob proteção, pois foi ameaçada pelo criminoso. 

Teixeira foi preso na última quarta-feira, 5, em Franco da Rocha, região Metropolitana de São Paulo. Ele tinha um mandado de prisão expedido em dezembro do ano passado, acusado de matar dois homens e uma mulher entre os anos de 2020 e 2022, em Santo André e em São Bernardo do Campo.

Em coletiva de imprensa realizada na quinta, 6, a equipe de investigação afirmou que as investigações começaram a partir do crime que ocorreu em dezembro de 2022, contra um homem com quem teria se relacionado. O homicídio aconteceu em um imóvel alugado pelo suspeito, em São Bernardo do Campo. 

A vítima, identificada somente como Mário, desapareceu no dia 3 de dezembro, quando a família registrou o caso junto à Polícia. No dia 6, Teixeira ligou para os donos da residência e informou que havia um corpo lá. De acordo com a investigação, o homem ainda disse: “fui eu que matei”. Após ser preso, ele contou sobre o crime. 

“O relato dele é de uma frieza incrível. Ele confessa mesmo que se encontrou com o senhor Mário, desferiu de 12 a 14 facadas nele por conta de uma discussão. Ele especifica até o tipo de faca que gosta de utilizar. Ele diz que utilizou uma faca Tramontina de 15 centímetros, porque não achou uma de nove, porque essa é a que ele gostava de usar para matar pessoas”, afirmou o delegado assistente do 6º DP de São Bernardo, Juliano Meneguelli. 

Há também vítimas identificadas em Santo André e uma em São Paulo. 

Usava nome falso

Teixeira se apresentava com o nome de Bruno, tanto quando ia locar um imóvel, quanto em anúncios em aplicativos onde eram contratados os programas que realizava. Para se proteger da polícia, ele mudava de endereço constantemente. Já morou em Guarujá, no litoral de São Paulo, onde há uma possível vítima. Ele também residiu em Santo André, e  Franco da Rocha, onde foi preso.

"Hoje nós indagamos se ele sabia que era procurado, e ele falou que sim. Por isso a mudança de endereço. Ele continuava a agir, continuava se expondo nesses aplicativos de programas, que na verdade era o ganha pão dele”, declarou o delegado titular do 6º DP, Roberto Krasovic.

Durante esse tempo, a Polícia o acompanhou, filmando e pegando características do suspeito. De acordo com a apuração das autoridades, a maioria das vítimas eram homens, que eram mortos após contrariá-lo sobre alguma coisa. “Ele simplesmente matava a pessoa. É quase que normal para ele. É um depoimento que choca”, confessou Krasovic. Teixeira só revelava a sua verdadeira identidade no momento em que ia executar a vítima.

Investigações

Durante seu depoimento para a equipe do 6º DP, o suspeito contou que incendiou a casa da ex-namorada após desconfiar que a jovem poderia ter chamado a polícia. Então, ele ligou todas as bocas de um fogão, jogou álcool e ficou esperando. Em determinado momento, começou a passar mal, e foi embora.

Teixeira foi indiciado por três homicídios, mas diz ter cometido outros seis. Inclusive, ele alega que no começo, usava o veneno do peixe Baiacu para matar as vítimas, e só depois começou a utilizar a faca. Mas isso ainda será investigado.

“Segundo ele, extraía duas gotas do peixe. Olha o traço de psicopatia que ele tem”, afirma Meneguelli.

De acordo com a Polícia Civil, em alguns momentos, o suspeito fantasia alguns fatos, para que se sinta importante. Portanto, tudo o que ele alegou será apurado para saber se ocorreu de fato.

Fonte: Redação Terra
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