GO: piloto que pulverizou agrotóxico em escola é solto após pagar fiança
Segundo o delegado regional de Rio Verde, Danilo Fabiano Carvalho Oliveira, a liberação foi determinada pela Justiça
O piloto do avião que pulverizou agrotóxico e provocou a intoxicação de 38 pessoas - 36 crianças e dois professores - na última sexta-feira, dia 4 de maio, deixou a prisão, em Rio Verde, depois de pagar fiança, na tarde deste domingo.
Além do piloto David Colto, 34 anos, também estavam presos e foram liberados depois de pagarem fiança o proprietário da empresa dona do avião, Ruy Alberto Textor, 48 anos, e o responsável técnico pela pulverização Leandro Farina, 37 anos.
Segundo o delegado regional de Rio Verde, Danilo Fabiano Carvalho Oliveira, a liberação dos presos após pagamento de fiança foi determinada pela Justiça.
Agrotóxico causou intoxicação em crianças e professores
Na última sexta-feira, alunos e professores da escola São José do Pontal foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros. Eles apresentavam dores de cabeça, formigamento nos braços e falta de ar.
Segundo a prefeitura de Rio Verde, o incidente ocorreu porque uma aeronave de pulverização agrícola da empresa Aerotex, por um erro, acabou liberando o veneno sobre a escola. Os intoxicados receberam soro e medicação e passam bem.
Em comunicado, a empresa disse que a intoxicação foi causada pela exposição de alunos e funcionários a um inseticida para tratamento de pragas na lavoura de milho, mas negou que houve derramamento de inseticida sobre a escola. Segundo a Aerotex, os atingidos foram liberados dos hospitais ainda na tarde de sexta-feira.