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Governo de SP acusa deputados de invasão a hospital

Arthur do Val (Patriota), Ricardo Mellão (Novo) e Kim Kataguiri (DEM -SP) tentaram acessar à força área restrita do hospital de covid-19

17 abr 2021 - 13h50
(atualizado às 13h59)
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Os deputados estaduais Arthur do Val (Patriota) e Ricardo Mellão (Novo), além do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), invadiram o Hospital Geral de Guarulhos, Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira, 16, segundo o governo do Estado.

 Arthur do Val (Patriota), Ricardo Mellão (Novo) e Kim Kataguiri (DEM-SP) invadiram o Hospital Geral de Guarulhos, Grande São Paulo
Arthur do Val (Patriota), Ricardo Mellão (Novo) e Kim Kataguiri (DEM-SP) invadiram o Hospital Geral de Guarulhos, Grande São Paulo
Foto: Divulgação Secretaria de Estado de Saúde de SP / Estadão

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, eles tentaram acessar à força a área restrita de atendimento aos casos graves de covid-19 promovendo aglomeração e risco à equipe e aos pacientes da ala.

Nesta sexta-feira, o Hospital Geral de Guarulhos estava com 60 pacientes internados com quadros graves da covid-19, sendo 27 em enfermaria e 33 em UTI.

Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, publicou em seu perfil no Twitter um vídeo no qual afirma que o grupo fez "uma fiscalização com o máximo de respeito e que em nenhum momento usou de grosseria ou de violência". Segundo do Val, a escolha pelo Hospital Geral de Guarulhos acontece por ser uma unidade a qual ele enviou emendas."É claro que há o primeiro choque de uma fiscalização surpresa, quando a gente chega lá com câmera. O pessoal resiste no começo, isso é normal. Só que, em nenhum momento, nós usamos de grosseria ou violência. Em nenhum momento. A gente simplesmente pediu permissão para entrar, a gente disse que não podia esperar porque era uma fiscalização surpresa."

Kim Kataguiri, também por meio do Twitter, disse ser "bizarro que, no meio de uma pandemia, a pasta dedique seu tempo para espalhar mentiras na internet".

Em nota, a SES lamentou ocorrido e informou que a "conduta dos parlamentares destoa do que é esperado de autoridades públicas, que deveriam ser exemplo e zelar pela segurança da população, principalmente em tempos de crise sanitária global".

Ainda segundo o texto, o episódio é "um ato de desrespeito não apenas com os profissionais da saúde que ali atuam, mas também com as vítimas da doença e seus familiares."

Estadão
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