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Governo do Rio condena vandalismo e classifica ato como uma afronta

18 jul 2013 - 13h23
(atualizado às 13h28)
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<p> Manifestantes protestaram contra o governador do Rio de Janeiro nesta quarta</p>
Manifestantes protestaram contra o governador do Rio de Janeiro nesta quarta
Foto: Daniel Ramalho / Terra

O Governo do Rio de Janeiro publicou, nesta quinta-feira, uma nota oficial repudiando atos de vandalismo que tomaram conta da zona sul da capital fluminense na noite desta quarta.

Ontem, mais uma vez, um grupo de manifestantes protestou no bairro do Leblon, local onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB), principal alvo das reclamações. Durante o ato, várias lojas e agências bancárias foram invadidas e depredadas, atitude que foi condenada pelo governo.

“Os atos de vandalismo na madrugada de ontem nos bairros do Leblon e de Ipanema são uma afronta ao Estado Democrático de Direito. O Governo do Estado reitera a sua posição de garantir, através das forças de Segurança Pública, não só o direito à livre manifestação, como também o direito de ir e vir e à proteção ao patrimônio público e privado", dizia a nota.

Cabral fica em silêncio

O governador chegou a convocar uma entrevista coletiva para falar sobre os manifestos na porta de sua casa no Leblon, mas preferiu, de última hora, não aparecer. Cabral esteve reunido durante toda a manhã no Palácio Guanabara com várias autoridades, mas preferiu se manter em silêncio mais uma vez.

Quem falou foi o procurador-geral do Estado, Marfan Vieira, que afirmou que vê sinais claros de organização paramilitar nessas últimas manifestações. "O que se viu ontem foi um passeio completo pelo Código Penal," disse Marfan, que admitiu a dificuldade de manter essas pessoas presas por conta da tipificação dos crimes. "Mas as investigações têm que continuar e as pessoas têm que ser punidas", ressaltou.

Marfan Vieira disse ainda que o Ministério Público vai acompanhar as investigações da policia, mas não vai abrir uma investigação paralela. "Nossa equipe de inteligência já esteve infiltrada ontem na manifestação e tem muitas imagens de gente que está envolvida e que vai ser identificada," afirmou. A promotora Patrícia Gliochi vai ser a responsável por acompanhar os processos que já estão em andamento.

O procurador disse ainda que o MP segue investigando as denúncias feitas pela revista Veja sobre um possível abuso por parte do governador do uso de helicópteros. Cabral teria usado as aeronaves para deslocamentos curtos ou mesmo para levar a família e até o cachorro para passar o fim de semana em Mangaratiba, no sul do Estado, onde tem casa.

Fonte: Terra
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