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Governo do Rio diz que obra do metrô está adiantada

O Tatuzão ficou seis meses parado na rua Barão da Torre de maio a novembro de 2014, quando provocou deslizamento de terra e rachaduras em prédios e afundamento de calçadas.

25 fev 2015 - 13h49
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Até dezembro o Tatuzão vai chegar até o ponto de encontro com o túnel que vem da Barra da Tijuca e passa por São Conrado e Gávea
Até dezembro o Tatuzão vai chegar até o ponto de encontro com o túnel que vem da Barra da Tijuca e passa por São Conrado e Gávea
Foto: Divulgação / Divulgação

Depois de seis meses parado (entre maio e novembro de 2014) o Tatuzão finalmente chegou à estação Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na zona sul do Rio, por onde vai passar a futura linha 4 do metrô. “Estamos chegando aqui com três semanas de antecipação”, disse, para espanto de todos, o secretário estadual de transportes, Carlos Roberto Osório. O governador Luiz Fernando Pezão precisou explicar o que o secretário quis dizer. “Trabalhamos com uma margem, e essa margem foi desses seis meses”, garantiu.

O novo calendário do consórcio prevê que até dezembro o Tatuzão chegue até o ponto de encontro com o túnel que vem da Barra da Tijuca e passa por São Conrado e Gávea. “Agora vamos pelo meio da rua e não vamos ter mais problemas”, disse Pezão. Para que a obra seja entregue no prazo determinado, em julho de 2016, não pode haver mais nenhum contratempo.

Trabalhando desde dezembro de 2013, o Tatuzão saiu da estação General Osório e levou 15 meses para percorrer 1000 metros. O equipamento ficou parado na altura da Rua Barão da Torre de maio a novembro de 2014, quando provocou deslizamento de terra e rachaduras em prédios e afundamento de calçadas. “Todas as casas foram revisadas e as obras estão sendo feitas e tudo será corrigido”, afirmou o governador.

Nos dez meses que funcionou, efetivamente, a máquina perfurou em média 100 metros por mês, embora o consórcio divulgue que o ritmo de trabalho foi de 13 metros por dia, 390 metros por mês. “Houve dia em que o Tatuzão avançou 30 metros”, comemorou Pezão.

 Continuando nesse ritmo, de 390 metros/mês, ele levaria 10 meses para alcançar os 4000 metros que faltam para chegar a Gávea, passando pelas estações Jardim de Alah e Antero de Quental. “Vamos chegar em agosto no Jardim de Alah, outubro na Antero que Quental e dezembro se junta ao outro túnel”, garante Osório. O Tatuzão, de acordo com o consórcio, poderia alcançar em ritmo normal até 540 metros por mês. Nesse ritmo ideal, a máquina chegaria à Gávea antes do fim do ano e cumpriria o prazo previsto.

RECADO A JOAQUIM LEVY

Pezão voltou a comentar que pretende manter o emprego dos cerca de 9300 empregados que trabalham na obra. “Vamos pedir mais dinheiro no BNDES e pedir ao Joaquim Levy que acalme um pouco e deixe o Brasil crescer”, disse.

Ele pretende a expansão da linha 1 da Carioca até o Estácio passando pela Praça XV, a criação da linha 5 entre Gávea e Carioca e mais a linha 3 ligando São Gonçalo, Itaboraí e Niterói. “Queremos que a obra tenha recursos garantidos, para não precisar parar no meio. Apesar dos tempos econômicos difíceis vamos usar a criatividade para conseguir recursos”, disse. 

O governador defendeu também o trabalho das construtoras, sendo que muitas delas estão  envolvidas na operação Lava Jato da Polícia Federal. “Que se investiguem 40 ou 50 que fizeram coisas erradas, mas as construtoras são importantes para dar emprego e para fazer o país seguir andando”, disse o governador, cujo nome teria aparecido em um depoimento de um dos delatores, embora Pezão já tenha negado qualquer envolvimento. 

Fonte: Terra
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