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Governo edita MP que libera R$ 2,9 bilhões ao Rio de Janeiro

21 jun 2016 - 19h26
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Eliseu Padilha informou que todos os governadores concordaram com a ajuda do governo ao Rio de Janeiro
Eliseu Padilha informou que todos os governadores concordaram com a ajuda do governo ao Rio de Janeiro
Foto: Agência Brasil

O governo autorizou hoje (21), por meio de medida provisória (MP) publicada em edição extra do Diário Oficial da União, o repasse de R$ 2,9 bilhões para o Rio de Janeiro. Segundo o texto da MP, o recurso, que será entregue ao estado após a abertura do crédito orçamentário, deverá ser usado para auxiliar nas despesas com segurança pública decorrentes da realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Na sexta-feira (17), o governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública em virtude da crise financeira. Ao justificar o decreto, o governador em exercício disse que a "grave crise financeira" impede o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência da realização da Olimpíada e da Paralimpíada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou que o governo ainda analisava a melhor formatação técnica para fazer a "subvenção" do recurso ao governo do Rio de Janeiro.

De acordo com o ministro, durante a negociação da dívida dos estados com a União, todos os governadores concordaram que o governo federal deve ajudar o Rio de Janeiro em virtude dos Jogos Olímpicos. "O risco de um fracasso não é ruim para o Brasil? Então, foi feito um esforço nacional. Os 27 governadores concordaram que a União resolvesse o problema iminente do Rio de Janeiro. [Em virtude da] Olimpíada, todos os governadores ajudaram a patrocinar. O dinheiro vai para o Rio de Janeiro, que é onde está a sede, mas todos ajudaram", acrescentou Padilha, após reunião com representantes do setor portuário. "Com as Olimpíadas, os governadores sugeriam que o governo estudasse como equacionar a dificuldade financeira desse momento. Tem de se pensar em mecanismos que sejam juridicamente perfeitos. Não pode ser algo que saia da noite do para o dia", concluiu o ministro da Casa Civil.

Agência Brasil Agência Brasil
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