Após negociação, greve de ônibus é suspensa em São Paulo
Suspensão da paralisação foi confirmada pelo vereador Milton Leite (União) e pelo Sindicato
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A greve de cobradores e motoristas de ônibus, que aconteceria nesta quarta-feira, 3, foi suspensa na noite desta terça-feira, 2. O anúncio foi feito pelo vereador Milton Leite (União) e por Edivaldo Santiago, presidente do SindMotoristas.
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Segundo o presidente da Câmara Municipal, a greve foi suspensa após avanço nas negociações envolvendo o setor patronal e os sindicatos.
“Avançamos a pedido das duas partes, patronal e sindicato. Caminhamos na direção da construção de um acordo imediato para a suspensão da greve. Avançamos na discussão dos pontos de divergência. Houve grandes avanços que permitem suspender a greve e praticamente encerrar a mesma. Fui procurado pelas duas partes, e assim a greve não ocorrerá amanhã”, disse Leite.
De acordo com Santiago, líder do sindicato, houve uma redução na jornada para 6h30 de trabalho e 30 minutos remunerados de refeição e aumento do vale-refeição para R$ 35,50: “Essa conquista da redução da jornada de trabalho foi muito importante. A questão do ticket, também, houve um reajuste de, mais ou menos, R$ 3 ou R$ 3,50. Então, penso que avançamos bastante. Voltaremos na quarta-feira para discutir, acredito que com a participação do presidente da Câmara estamos avançando”.
Apesar da suspensão da paralisação, a prefeitura de São Paulo anunciou que “o rodízio de automóveis continuará suspenso nesta quarta-feira”. Linhas de metrô e trem também irão funcionar normalmente.
Mais cedo, a greve chegou a ser confirmada pelo Sindicato. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no entanto, havia determinado que motoristas e cobradores colocassem 100% do efetivo nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e, ao menos, 50% nos demais períodos do dia. Em caso de descumprimento da decisão, seria aplicada multa diária de R$ 100 mil.
