Reunidos em frente a uma garagem de ônibus na zona norte do Rio, um grupo de rodoviários que preferiu não se identificar acusou as empresas de ônibus de subornar funcionários para furar a greve, iniciada a meia-noite desta quinta-feira. Em uma garagem na Tijuca, os ônibus saíam com Policiais Militares dentro dos coletivos, acompanhando os motoristas. Segundo a prefeitura, apenas 10% da frota está circulando.
"Eles estão pagando R$ 300 para os motoristas trabalharem e estão colocando gente da garagem, mecânicos, eletricistas, sem experiência para dirigir", reclamou um dos grevistas.
Eles afirmam que o sindicato não os representa e reivindicam melhores condições de trabalho. Segundo os grevistas, apesar da jornada contratual ser de sete horas ninguém deixa o serviço em trabalhar ao menos nove ou dez horas e as horas extras não são contabilizadas.
"Isso não é por salário, é por condições de trabalho. Falta banheiro, eles cobram atestado médico, descontam horas extras nos feriados. A empresa coloca você para fazer quatro viagens (percurso de ida e volta até o ponto inicial) e não importa se isso vai extrapolar o seu horário e sempre extrapola", diz outro motorista, há oito anos na profissão.
Eles também dizem que são obrigados a transportar um número mínimo de passageiros e que aqueles que não cumprem a meta recebem punições e são suspensos. "Os rodoviários não aguentam mais."
Pela segunda vez em menos de uma semana, os rodoviários do Rio de Janeiro, que pararam por 24 horas na quinta-feira passada, decretaram uma paralisação
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A greve que começou a meia-noite desta terça-feira deve durar 48 horas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Hélio Alfredo Teodoro, um dos líderes do movimento grevista, estima que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. "Se não forem 90%. Nós queremos negociar, ninguém aqui é terrorista", afirmou
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Os rodoviários não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Os ônibus que passam pelo centro estão lotados, e a população não consegue entrar
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Essa greve é ilegal, o próprio Ministério Público disse que negociação foi correta. Se eles realmente pararem muitos trabalhadores podem ser demitidos", ressaltou o diretor de comunicação
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente a greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Reunidos em frente a uma garagem de ônibus na zona norte do Rio, um grupo de rodoviários que preferiu não se identificar acusou as empresas de ônibus de subornar funcionários para furar a greve, iniciada a meia noite desta quinta-feira.
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Segundo a prefeitura apenas 10% da frota está circulando
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus.
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Pelo menos dez ônibus foram depredados nas primeiras horas da greve dos rodoviários no Rio de Janeiro nesta terça-feira
Foto: Rio Ônibus / Divulgação
Segundo o Rio ônibus (sindicato de empresas de ônibus do Rio), os veículos foram atacados já nas garagens e niguém se feriu
Foto: Rio Ônibus / Divulgação
Na última quinta-feira, funcionários anunciaram a paralisação por 24 horas. Ao todo, foram depredados 531 veículos no primeiro ato do grupo
Foto: Rio Ônibus / Divulgação
Os consórcios orientaram as empresas a entrar com uma queixa-crime na delegacia da região em que operam, denunciando os líderes do movimento que incitaram a violência", explicou o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira
Foto: Rio Ônibus / Divulgação
Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Menos de 20% dos ônibus circulavam na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Grevistas não aceitam o acordo feito com o sindicato
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus do Rio chega ao 2º dia seguido
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Poucos veículos circularam na capital fluminense
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Muita gente encontrou dificuldades para chegar ao trabalho nesta quarta
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Movimentação na Central do Brasil, no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Muitos veículos saíram lotados dos terminais
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Eliana Rosa, moradora de Belford Roxo, conta que os ônibus passavam em uma frequência muito menor e fez em 2h40 um percurso em que costuma levar 1 hora
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Rosilene Gonçalvez, 44 anos, mora em realengo e estava na Central do Brasil na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A auxiliar de serviços gerais Roberta Itaparica, de 31 anos, saiu da sua casa, em Austin, bairro de Nova Iguaçu, às 3h30 para pegar o trem até a central do Brasil
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Rodoviários fazem ato no centro do Rio de Janeiro para definir os próximos passos da categoria
Foto: Andre Naddeo / Terra
Movimento grevista sofreu nova divisão entre os dissidentes do sindicato
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A assembleia ocorrida nesta terça-feira teve discussão e troca de acusações
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Uma nova assembleia, marcada para o dia 27, deve decidir os rumos do movimento