Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Grupo pede que moradores liberem wi-fi durante protesto de segunda

A ideia é permitir que, com as redes abertas, os manifestantes possam compartilhar na internet o que estiver acontecendo durante o novo protesto

15 jun 2013 - 20h45
(atualizado às 20h46)
Compartilhar
Exibir comentários
Cartaz que circula nas redes sociais pede que os moradores liberem o acesso às suas redes de internet
Cartaz que circula nas redes sociais pede que os moradores liberem o acesso às suas redes de internet
Foto: Reprodução

Manifestantes que participam dos protestos contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo começaram a divulgar nas redes sociais uma campanha pelo wi-fi livre durante o novo ato, marcado para segunda-feira. A ideia é pedir aos moradores da região onde vai acontecer o protesto que liberem o acesso às suas redes de internet.

Repórter do Terra é agredido pela PM
Repórteres da Folha levam tiros de borracha 

Fotógrafo tem chance mínima de recuperar visão

"Você que mora na região próxima ao local da manifestação (ou por onde ela passará), deixe sua wi-fi sem senha para que todos possam compartilhar o que está acontecendo", diz o cartaz que circula nas redes sociais. 

O novo protesto contra o aumento da passagem está marcado para começar às 17h no Largo do Batata, segundo o Movimento Passe Livre. Denominado "Quinto grande ato contra o aumento das passagens", o protesto contava com mais de 164 mil pessoas confirmadas até as 20h30 deste sábado.

Cenas de guerra nos protestos em SP
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em verdadeiros cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.

Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.

Segundo a administração pública, em quatro dias de manifestações mais de 250 pessoas foram presas, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. No dia 13 de junho, vários jornalistas que cobriam o protesto foram detidos, ameaçados ou agredidos.

As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011.

SP: manifestantes ganham apoio de passageiros em ônibus:

Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40. "O reajuste abaixo da inflação é um esforço da prefeitura para não onerar em excesso os passageiros", disse em nota. 

Haddad, havia declarado que o reajuste poderia ser menor caso o Congresso aprovasse a desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte público. A proposta foi aprovada, mas não houve manifestação da administração municipal sobre redução das tarifas.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade