Um incêndio atinge na tarde desta sexta-feira o Memorial da América Latina, na avenida Auro Soares de Moura Andrade, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo
Foto: Alberto Domingues / vc repórter
O fogo começou por volta das 15h
Foto: Alberto Domingues / vc repórter
Segundo o Corpo de Bombeiros, vinte e cinco membros da corporação tiveram que ser encaminhados para o Hospital das Clínicas por inalação de fumaça
Foto: Tedy Colombini / vc repórter
Por volta das 17h30, os bombeiros ainda combatiam o fogo
Foto: Amanda Frade / vc repórter
O alvará de funcionamento do prédio, concedido pela prefeitura, estaria vencido
Foto: Átila Salviano / vc repórter
Inicialmente 27 viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local
Foto: Gustavo Miranda da Silva / vc repórter
Havia muita fumaça no local
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
As chamas teriam começado no auditório do memorial
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
De acordo com a assessoria de imprensa do Memorial da América Latina, o fogo foi causado por um curto-circuito do Auditório Simón Bolívar
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Uma testemunha afirmou que ouviu uma explosão antes do incêndio
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
As chamas começaram por volta das 15h
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No total, 88 homens atuavam diretamente no combate às chamas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Segundo o Corpo de Bombeiros, 55 viaturas foram enviadas ao local, além de um helicóptero
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
De acordo com o major da Polícia Militar Mauro Lopes, os bombeiros que ficaram feridos foram vitimados por um fenômeno chamado flashover
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
"Tivemos o flashover, que, por vezes dá para se prever, mas nesse caso não foi possível. Ele acontece quando você tem um ambiente pegando fogo, pouco oxigênio, calor e carga para se queimar, então a queima é lenta lá dentro. Quando você abre esse ambiente, há a entrada de mais oxigênio, então há o flashover", disse o major
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Segundo o major, por volta das 19h, os homens do Corpo de Bombeiros já haviam ocupado todo o interior do prédio e o fogo já estava sendo controlado
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Porém, o rescaldo ainda levaria mais tempo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer uma área de 84,5 mil metros quadrados, foi inaugurado em março de 1989
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Segundo os bombeiros, 50% do auditório foi consumido
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Uma testemunha afirmou que faltou energia elétrica na região no início da tarde e que, assim que o abastecimento voltou, uma explosão foi ouvida dentro do memorial.
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O espaço tem capacidade para 1,8 mil pessoas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer em uma área de 84,5 mil metros quadrados, foi inaugurado em março de 1989.
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O complexo se dedica a manifestações artísticas e científicas ligadas à identidade latino-americana
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O conceito e o projeto cultural foram desenvolvidos pelo antropólogo Darcy Ribeiro
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fumaça toma conta dos arredores do Memorial da América Latina
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O fogo só foi controlado por volta das 20h10
Foto: Átila Salviano / vc repórter
Fachada de auditório do Memorial da América Latina ficou destruída um dia após incêndio
Foto: Vagner Magalhães / Terra
Bombeiros trabalham no rescaldo de incêndio em prédio projetado por Oscar Niemeyer
Foto: Vagner Magalhães / Terra
Prejuízo provocado por incêndio de grandes proporções ainda não foi calculado
Foto: Vagner Magalhães / Terra
Auditório é uma das obras mais célebres do arquiteto brasileiro
Foto: Vagner Magalhães / Terra
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Durante o combate às chamas do incêndio que atingiu o Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, nesta sexta-feira, bombeiros encontraram dificuldades na utilização dos hidrantes do local. Segundo publicado na edição deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo, um bombeiro discutiu com um brigadista da equipe do complexo, questionando por que os hidrantes não estavam funcionando.
"Eu quero que você me chame o responsável pelos hidrantes agora! Isso não é brincadeira!", afirmou o bombeiro. De acordo com o jornal, o brigadista, sem saber como operar os hidrantes, foi buscar auxílio no interior do complexo. Os bombeiros, no entanto, acabaram utilizando caminhões-pipa da própria corporação para obter a água que combateu o fogo desta sexta.
Houve relatos entre os bombeiros de que os brigadistas também teriam usado um extintor de incêndio de água em uma lâmpada em chamas, no interior da Ala B do Auditório Simon Bolívar, o que não é recomendado. O diretor-presidente do Memorial, João Batista de Andrade, negou que os brigadistas tivessem atuado ou que os hidrantes não estivessem funcionando.
O coronel Erik Cola, do Corpo de Bombeiros, no entanto, confirmou que os brigadistas trabalharam para conter as chamas no início do incêndio.
Incêndio
As chamas no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, começaram por volta das 15h e, por volta das 20h10, o fogo foi controlado. A assessoria de imprensa do Memorial da América Latina informou que o fogo foi causado por um curto-circuito do Auditório Simón Bolívar. Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida. Segundo os bombeiros, 50% do auditório foi consumido.
SP: testemunha relata queda de energia e explosão antes do incêndio:
Viaturas do Corpo de Bombeiro atravessaram a madrugada deste sábado realizando o rescaldo do incêndio. Dezesseis membros da corporação tiveram que ser encaminhados para o Hospital das Clínicas por inalação de fumaça - ao menos dois em estado grave.
Em entrevista durante o dia, o major da Polícia Militar Mauro Lopes explicouq ue bombeiros ficaram feridos foram vitimados por um fenômeno chamado flashover. "Tivemos o flashover, que, por vezes dá para se prever, mas nesse caso não foi possível. Ele acontece quando você tem um ambiente pegando fogo, pouco oxigênio, calor e carga para se queimar, então a queima é lenta lá dentro. Quando você abre esse ambiente, há a entrada de mais oxigênio, então há o flashover", disse.