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Homem corta as próprias orelhas e finge tortura para voltar com a ex em Mato Grosso

Polícia descobriu pesquisas do homem na internet sobre o corte de orelha e risco. Ele responderá por crime de denunciação caluniosa

7 jun 2023 - 11h56
(atualizado às 12h29)
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Homem simulou tortura para voltar com a ex-companheira
Homem simulou tortura para voltar com a ex-companheira
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem foi descoberto pela Polícia Civil após simular tortura e cortar as próprias orelhas para voltar com a ex, em Confresa, no Mato Grosso. Ele teria alegado que foi sequestrado, mas durante a investigação, as autoridades o desmascararam, e ele foi indiciado por crime de denunciação caluniosa.

O falso sequestro teria ocorrido no dia 29 de maio. Conforme informado pela Polícia, a equipe recebeu um registro da vítima relatando que, por volta das 19h30, teria sido capturada por quatro pessoas encapuzadas, que a colocaram em um Golf e a levaram para uma região de mata. 

No local, os agressores teriam cortado as orelhas do homem durante uma sessão de tortura e em seguida o liberaram no centro da cidade. Inicialmente, uma pessoa suspeita apontada pela falsa vítima chegou a ser investigada.

Durante a investigação, as autoridades apuraram que no mesmo dia do suposto crime, o homem realizou pesquisas na internet com os termos ‘como cortar orelha de cachorro’; ‘como cortar orelha de um homem’ e ‘quais os perigos’. Na mesma noite, ele teria se automutilado, e dois dias depois procurou alegando ter sido vítima de tortura.

A Polícia também apurou que o homem estava passando por problemas conjugais e se automutilou para causar pena na ex-companheira, e assim, tentar reatar o relacionamento.

Na última terça-feira, 6, a equipe concluiu o caso, e o homem  responderá pelo crime de denunciação caluniosa. A pena pode chegar até oito anos de reclusão.

“A Polícia Civil alerta que a falsa comunicação perante os órgãos policiais é crime e atrapalha o andamento de casos importantes de crimes graves como homicídios, estupros, tráfico, entre outros”, declarou o delegado Victor Donizete de Oliveira em nota à imprensa. 

Fonte: Redação Terra
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