Homem é condenado a 27 anos de prisão por incendiar carro e matar esposa para receber seguros de vida
Um homem de 61 anos foi sentenciado a 27 anos de prisão após ser denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por incendiar o carro com sua esposa dentro, resultando em sua morte. O crime tinha o intuito de receber diversos seguros de vida. O julgamento ocorreu na Câmara de Vereadores de Terra de Areia e contou com a acusação da promotora de Justiça Karine Camargo Teixeira.
Um homem de 61 anos enfrentou o veredicto da justiça ao ser condenado a 27 anos de prisão, após ser denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por um ato criminoso hediondo. O indivíduo foi considerado culpado por incendiar intencionalmente o veículo em que sua esposa estava, resultando em sua morte trágica. O crime foi cometido com o objetivo de obter diversos seguros de vida. O julgamento ocorreu na Câmara de Vereadores de Terra de Areia, onde a promotora de Justiça Karine Camargo Teixeira atuou como acusação.
A sentença foi proferida em relação ao crime de homicídio triplamente qualificado, com a presença de agravantes como motivo torpe, emprego de fogo e dissimulação. O julgamento trouxe à tona os detalhes brutais do crime, que aconteceu na RS-486 (Rota do Sol) em Itati, no dia 7 de dezembro de 2011.
De acordo com os relatos apresentados em plenário, o réu, que residia em Osório, dirigia um veículo Honda Civic no sentido Terra de Areia - Caxias do Sul. No km 8 da estrada, ele deliberadamente parou o carro no acostamento e procedeu a encharcar tanto a vítima quanto o interior do veículo com combustível. Ele então ateou fogo ao automóvel, empurrando-o com a mulher dentro em direção a uma ribanceira. O incêndio destruiu completamente o veículo.
A promotora de Justiça Karine Camargo Teixeira sustentou que o réu tentou encobrir o crime ao agir como se tivesse ocorrido uma tragédia acidental. O homem aguardou o socorro e se esforçou para parecer profundamente consternado com a morte da esposa. Ele apresentou uma versão fictícia do incidente, afirmando que o carro sofreu uma pane mecânica e que sua esposa estava no banco do motorista tentando acionar a ignição. No entanto, essa versão foi desmascarada, e as investigações e evidências confirmaram o seu envolvimento no crime hediondo.