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Homem é condenado a 49 anos de prisão por matar três pessoas e enterrar corpos em terreno de Canoas

O réu que recebeu a maior pena era caseiro de um imóvel no município de Canoas

23 ago 2024 - 21h12
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Um homem, acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), foi condenado a 49 anos e oito meses de prisão nesta quinta-feira (22) por três homicídios qualificados e três ocultações de cadáver. O cumprimento inicial da pena é em regime fechado. Ele agiu junto com um comparsa, recebeu uma pena de quatro anos de reclusão por envolvimento em apenas um dos casos. Ele poderá recorrer em liberdade, mas os dois estiveram presos preventivamente durante o processo.

Foto: Polícia Civil | Divulgação / Porto Alegre 24 horas

O réu que recebeu a maior pena era caseiro de um imóvel no município de Canoas e, conforme a denúncia do MPRS, ele e o comparsa acreditavam que Leila dos Santos Miguel, 35 anos, colega de trabalho do caseiro, teria subtraído do local um botijão de gás e outros bens de pequeno valor. No caso de Leila, o homicídio foi praticado por motivo fútil, com emprego de recurso que dificultou a defesa e meio cruel.

A segunda vítima era sobrinho do caseiro. Gilmar Pedro Rodrigues de Oliveira, 29 anos, foi morto porque teria ameaçado revelar o assassinato de Leila à polícia. O homicídio dele foi praticado por motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa e meio cruel. A terceira vítima foi identificada como Marcelo Gomes Franceschina, 25 anos, e foi morta pelo acusado com emprego de meio cruel após discussão entre eles, por motivos não esclarecidos.

"Em relação ao caseiro, os jurados acolheram integralmente a versão da acusação, reconhecendo a autoria dos homicídios e as qualificadoras sustentadas. Além disso, os jurados reconheceram que todos os crimes foram praticados por meio cruel, ante a violência e brutalidade das agressões que causaram a morte das vítimas, sempre com repetidos golpes de instrumento contundente, como pauladas e barra de ferro. Após os homicídios, o caseiro ateava fogo nos corpos e os escondia no terreno, que era de grandes dimensões e com áreas de matagal. Os corpos das duas primeiras vítimas, mortas em abril de 2018, ficaram mais de um ano ocultos, até que a irmã da terceira vítima procurou a polícia e forneceu a linha investigativa que culminou no encontro dos três cadáveres e na prisão dos suspeitos", destacou o promotor.

Porto Alegre 24 horas
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