Homem é morto a tiros durante show de Lauana Prado no interior de SP; cantora lamenta
Os disparos foram efetuados por um policial militar de folga, que foi preso após o ocorrido
Um homem de 29 anos foi morto a tiros durante um show da cantora Lauana Prado no Mari´lia Rodeo Music, festival de música na cidade de Mari´lia, no interior de São Paulo, na madrugada deste sábado, 31.
Conforme divulgado pela organização do evento, os disparos foram efetuados pelo policial militar Moroni Siqueira Rosa "em um ato isolado". Logo em seguida, a segurança privada agiu, desarmando o homem.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a vítima, que não teve o nome divulgado, foi socorrida no hospital das Clínicas do município, mas não resistiu. Um outro homem teve ferimentos leves.
A situação teria começado por conta de uma briga. O agressor foi preso, teve a arma apreendida, e o caso foi registrado como homicídio e lesão corporal culposa no plantão da Delegacia Seccional de Polícia de Marília.
A empresa Mega Eventos, que organiza o rodeio, alega que não houve falha por parte da segurança privada, uma vez que o autor dos disparos é um policial militar e a "legislação permite que agentes de segurança entrem armados neste tipo de evento."
Lauana comentou o ocorrido nas redes sociais na tarde deste sábado e chamou a situação de um "episódio lamentável". "No meio do show, estava tudo correndo bem e fomos surpreendidos com uma pessoa portando uma arma de fogo, que, infelizmente, atingiu um indivíduo, matou uma pessoa e feriu outra", disse a cantora.
"A gente sai de casa na intenção de levar alegria e diversão e, infelizmente, fomos surpreendidos com isso. Só queria deixar aqui o meu posicionamento porque tenho recebido muitas mensagens, e dizer que está tudo bem comigo e com a minha equipe, mas infelizmente, aconteceu isso, o que é muito triste", completou.
Já a Frente Parlamentar dos Rodeios lamentou o ocorrido e disse que "um jovem perdeu a vida por motivos extremamente banais".
"Nos entristece ainda mais o fato de que esse ato foi cometido por um policial da ativa e em seu horário de folga, mas que, durante um evento festivo, utilizou sua arma contra outro jovem, em meio à multidão, por um motivo fútil e irrelevante, um ato de violência inaceitável", diz a nota.