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Homem é morto e esquartejado por traficantes um dia antes de se casar no RJ

Segundo a família, vítima voltava da igreja quando foi abordada por criminosos; suspeita é que ele tenha sido morto por engano

1 fev 2024 - 14h02
(atualizado às 14h13)
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David Martins do Carmo tinha 35 anos
David Martins do Carmo tinha 35 anos
Foto: Reprodução/Record Rio

O pedreiro David Martins do Carmo, de 35 anos, morador da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, 30, um dia antes da data do casamento dele. A suspeita, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal Extra, é que traficantes tenham o matado por engano, ao acharem que ele era integrante do grupo paramilitar que atua na região.

Conforme relato da família, David foi morto logo após sair da igreja evangélica que frequentava. Em entrevista ao RJTV, da Rede Globo, a mãe dele afirmou que ele foi à igreja acompanhado de seu filho.

"O David foi para igreja junto com o filho dele. Quando o filho dele voltou da igreja, eu perguntei pelo David. Eu moro em cima, ele mora embaixo. Quando foi mais tarde, o filho dele Reginaldo foi me chamar dizendo que pegaram ele lá na Isabel Domingues", disse Ana, mãe da vítima. 

Ana e a esposa de David foram até o local, perguntaram, mas ninguém tinha informações precisas. "Parece que pediram o telefone a ele, ele não quis dar ou não soube desbloquear, eu não sei dizer direito", disse a mãe. 

Como David era membro da igreja, a família contou com a ajuda dos pastores na busca. No entanto, não conseguiram encontrá-lo. Na noite seguinte, a mãe descobriu pelas redes sociais que seu filho havia sido assassinado e esquartejado. 

"Foi uma barbaridade com ele. 'Picaram' meu filho todinho, ele nunca foi bandido. Estamos sofrendo na Gardênia Azul. Prefeito, governador e presidente, olhem para a gente!", lamentou a mãe.

Ao jornal Extra, a família relatou que David morava na região há 35 anos. O pastor Ruan Dias contou que ele frequentava a Igreja internacional Renovo de Deus, onde era obreiro, e não faltava a nenhum culto. A vítima deixa dois filhos. 

Em nota, a Polícia Civil informou ao Terra que a investigação está em andamento pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Diligências estão em andamento para identificar a autoria do crime e esclarecer os fatos.

Fonte: Redação Terra
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