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Homem nega usar máscara em loja, esfaqueia gerente e é morto

Caso aconteceu em Vacaria, na Serra Gaúcha. Segundo a Polícia Civil, a divergência sobre o uso do item de segurança contra o coronavírus motivou discussão e o crime. Cliente golpeou o gerente com uma faca antes de levar dois tiros

21 jun 2020 - 15h32
(atualizado às 16h42)
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Um homem que se negou a usar máscara em supermercado foi morto a tiros por gerente do estabelecimento. A história aconteceu na cidade de Vacaria, região da Serra Gaúcha, na noite de sábado (20). De acordo com a Polícia Civil, a divergência sobre o uso do item de segurança contra o coronavírus motivou discussão e o crime. 

 A falta de máscaras cirúrgicas (na foto) no mercado, fez com que pessoas como uma sobrinha de Sorocaba (SP) confeccionasse algumas máscaras caseiras reutilizáveis para suas tias, para ajudar na prevenção do coronavirus (COVID-19).
A falta de máscaras cirúrgicas (na foto) no mercado, fez com que pessoas como uma sobrinha de Sorocaba (SP) confeccionasse algumas máscaras caseiras reutilizáveis para suas tias, para ajudar na prevenção do coronavirus (COVID-19).
Foto: Cadu Rolim/ Foto Arena / Estadão Conteúdo

Por volta das 19h30, um homem de 36 anos, identificado pela polícia de Vacaria como Aldori Somavilla Cardoso, entrou no supermercado. Ao circular pelo estabelecimento sem uma máscara, ele foi advertido pelo gerente (que não teve o nome divulgado) sobre a necessidade de usá-la. 

Mesmo sem máscara, Cardoso entrou no supermercado sem ser notado. Ao se dirigir ao caixa,  ele teria sido abordado pelo gerente -que pede para que ele use uma máscara ou deixe o local. A negativa transformou-se em uma discussão acalorada, que teria durado menos de um minuto.

No meio da discussão, Cardoso acertou o gerente com uma faca. Ainda de acordo com a polícia, foram dois golpes, um no tórax e outro no abdômen.   

Mesmo ferido, o gerente sacou um revólver calibre 38  e atirou em direção ao seu agressor.Um dos tiros atingiu Cardoso no tórax - e ele caiu na entrada do supermercado.

Cardoso chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Já o gerente, de acordo com a polícia de Vacaria, continua hospitalizado.    

O gerente tem porte de arma e não tem antecedentes criminais. Cardoso, por sua vez, tinha antecedentes por brigas de trânsito e ameaça. 

Durante a pandemia da covid-19, o  uso de máscaras é obrigatório no Rio Grande do Sul.  

Estadão
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