Horas antes de ser morta, advogada fez post sobre assassinatos de colegas de profissão
Ela e o namorado foram mortos a tiros nesta quarta-feira, 28; o ex-companheiro dela é o principal suspeito
Andreia da Silva Teixeira e Lenivaldo César de Castro foram mortos a tiros em um condomínio da região de Parnamirim, RN, e a motivação pode ter sido por ciúmes. O sepultamento da advogada será quinta-feira, 29, às 9h.
A advogada Andreia da Silva Teixeira, de 44 anos, e Lenivaldo César de Castro, de 52, apontado como namorado dela, foram mortos a tiros em um condomínio da região de Parnamirim, ao sul de Natal, no Rio Grande do Norte. Horas antes de ser morta, Andreia postou nas redes sociais que lamentava mortes de colegas de profissão.
“Dias atrás, a Dra. Brenda foi vítima de homicídio na frente da delegacia. Hoje, Dr. Rodrigo Crespo foi vítima de homicídio na frente da OAB/RJ. A advocacia, mais uma vez, sendo atingida. Mais uma vez, está de luto. É lamentável e revoltante! Quem será o próximo? Minhas condolências aos familiares, amigos e colegas de profissão”, dizia a publicação compartilhada por Andreia.
O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira, 28. Ao Terra, a Polícia Civil informou que o ex-companheiro de Andreia é o principal suspeito dos crimes e que a motivação pode ter sido por ciúmes.
A uma emissora local, a Inter TV Cabugi, o filho da advogada, Ronald Teixeira, disse que reconheceu o ex-parceiro da mãe nas filmagens. A investigação está sendo conduzida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Parnamirim, que busca localizar o suspeito.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) afirmou que não há indícios de que a morte do casal tenha envolvimento com a atuação profissional dela, mas repudiou qualquer tipo de violência e se colocou à disposição das autoridades.
Andreia tinha bastante presença nas redes sociais e compartilhava a rotina do trabalho como advogada criminalista. O sepultamento será na quinta-feira, 29, às 9h, em Natal. Não há informações sobre o enterro de Lenivaldo César.