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Instrutor de dança é espancado em bar no litoral de SP: 'Aqui não é lugar de viadinho'

Flávio Vinicius Arcangeletti foi agredido em um bar em São Vicente

9 mar 2024 - 12h14
(atualizado às 13h10)
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Resumo
Um instrutor de dança foi agredido com socos, chutes e cotoveladas após se apresentar em um bar em São Vicente, litoral de São Paulo. Os agressores se referiam à vítima como 'gayzinho' e 'bixinha' ao agredi-lo.
O crime aconteceu no bar Mangute, na Ilha Porchat, onde Flávio é contratado para se apresentar.
O crime aconteceu no bar Mangute, na Ilha Porchat, onde Flávio é contratado para se apresentar.
Foto: Arquivo Pessoal

O instrutor de dança Flávio Vinicius Arcangeletti, de 29 anos, foi agredido com socos, chutes e cotoveladas após se apresentar em um bar em São Vicente, no litoral de São Paulo, na noite de sexta-feira, 8. O crime aconteceu na área externa do bar Mangute, na Ilha Porchat.

Ao Terra, a vítima relatou que, no intervalo da apresentação, ele foi surpreendido por homens, arrastado para fora do estabelecimento e agredido. Enquanto a vítima apanhava, os agressores diziam que o espaço não era local para “viadinho estar rebolando”.

"Eu danço no Mangute desde o carnaval todos os finais de semana. Calhou que nesse dia aconteceu essa covardia. Fiquei sem reação e sem entender nada. Eles diziam: 'agora vamos conversar seu viadinho do caral**’, 'rebola agora seu gayzinho', 'quero ver aonde você vai rebolar agora bixinha'", relatou o instrutor. 

No momento das agressões, Arcangeletti conta que os agressores tentaram arrancar os piercings do seu rosto. "Enfiaram o dedo na minha boca na tentativa de rasgar o piercing que tenho nos lábios. Enquanto isso sentia que aumentava os números de socos", disse. 

Encurralado pelos homens, Arcangeletti afirma não ter ideia da quantidade de agressores. “Estava me defendendo de diversas investidas de murros, chutes e até garrafadas, procurei só proteger minha cabeça para que eu não acabasse desmaiando”. 

O instrutor disse que já tomou todas as medidas cabíveis e que espera que os responsáveis sejam punidos. “Estou aqui com nariz quebrado, alguns hematomas e arranhões, corpo dolorido, mas estou convicto de que não vou parar com meu trabalho no qual eu tenho muito amor”. 

O Terra tentou contato com o bar Mangute para saber sobre questões de segurança do estabelecimento, mas não obteve êxito. A reportagem também verificou as redes sociais do estabelecimento em busca de alguma nota sobre o ocorrido. Até esta publicação, nada tinha sido postado. Se o fizer, o texto será atualizado.

Fonte: Redação Terra
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