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Irmão de Sâmia Bomfim é sepultado em Presidente Prudente

Velório de Diego Ralf Bomfim começou na tarde de sexta, 6, e se estendeu até a manhã deste sábado. Ele foi assassinado a tiros no Rio

7 out 2023 - 14h52
(atualizado às 14h59)
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Sâmia Bomfim agradeceu a solidariedade das pessoas
Sâmia Bomfim agradeceu a solidariedade das pessoas
Foto: Reprodução/TV Globo

O corpo do médico Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), foi enterrado neste sábado, 7, no Cemitério Municipal Campal, no Residencial Anita Tiezzi, em Presidente Prudente (SP). Ele foi vítima de um assassinato em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

"A gente vai tentar recuperar a força. Sem dúvida, a gente vai seguir muito junto como família. Ele também tem muitos amigos que, tenho certeza, vão estar com a gente. E, claro, seguir acompanhando, não só o inquérito relacionado ao caso dele e dos outros dois, mas toda essa situação grave de conflito e de guerra que existe no Rio de Janeiro e no Brasil", afirmou Sâmia em uma coletiva. 

O velório de Diego começou na tarde de sexta-feira, 6, e se estendeu até a manhã deste sábado. O corpo do médico foi trazido do Rio até sua cidade natal no helicóptero do Corpo de Bombeiros, e escoltado até o velório municipal por uma equipe da Polícia Militar. 

Sâmia com o irmão Diego Ralf Bonfim, uma das vítimas
Sâmia com o irmão Diego Ralf Bonfim, uma das vítimas
Foto: Redes sociais

De acordo com o site, mais de 70 coroas de flores dadas por amigos, parentes, autoridades e instituições em homenagem ao ortopedista. Durante o velório, a irmã de Diego, Dayane Bonfim, concedeu entrevista à imprensa. Chorando muito, ela ressaltou a grande pessoa que o profissional era. 

"Ele era um menino engraçado, alegre, divertido. Ele estava na melhor fase da vida dele, ele tinha acabado de comprar um apartamento, ele tinha se livrado dos plantões de noite, ele estava conseguindo viver, porque vida de médico não é fácil, e aconteceu essa brutalidade, que precisa ser investigada", afirmou. 

A mãe, Antonia Bomfim, também destacou a alegria do filho. “O Diego demonstrava alegria, generosidade, era amigo de todos. Deus me deu esse presente, eu pude conviver com ele por 35 anos. Não tinha uma vez que Diego viesse à Prudente que não me dava um abraço e no pai dele, e falava: 'mãe, obrigada por tudo, amo vocês'. Todas as vezes”, declarou.

Sâmia agradeceu a toda solidariedade que sua família recebeu, e afirmou que irá acompanhar o inquérito do caso. "Isso [solidariedade que recebeu] também demonstra o quanto a sociedade brasileira repudia profundamente o que aconteceu, e o quanto o crime precisa ser solucionado, ser tratado com a maior seriedade possível, porque o nosso irmão era uma pessoa maravilhosa. Nós a família vamos pedir através dos nossos advogados acesso aos dados do inquérito, conforme a lei possibilita para que a gente possa acompanhar de perto todas as linhas de investigação”. 

Médicos mortos a tiros

O grupo de criminosos que executou três médicos e deixou um ferido na madrugada desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, disparou 33 vezes contra as vítimas. Segundo informações preliminares divulgadas pelo jornal O Globo, foram utilizadas pistolas calibre 9 mm.

O crime aconteceu por volta de 1h, em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, enquanto os médicos confraternizavam. Momentos antes do crime, os médicos chegaram a tirar uma foto juntos.

Três médicos são mortos a tiros em quiosque na Barra da Tijuca (RJ):

As vítimas dos atiradores eram de São Paulo e estavam no Rio de Janeiro para um congresso. Os médicos que morreram são Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33 e Diego, que é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim.

Outro médico, Daniel Sonnewend Proença, foi socorrido com vida, levado ao Hospital Lourenço Jorge e seu quadro é estável. A informação foi confirmada ao Terra pela unidade de saúde. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou uma perícia no local e investiga as mortes. 

A principal linha de investigação da polícia é de que um dos médicos que estava com Diego no local foi confundido com um miliciano.

Fonte: Redação Terra
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