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João de Deus será investigado por suposto estelionato

Força-tarefa instaurou inquérito para investigar denúncia venda de falsas pedras preciosas; líder religioso negou o crime em depoimento

18 dez 2018 - 20h50
(atualizado às 21h07)
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A Polícia Civil e o Ministério Público de Goiás receberam uma denúncia de que o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, pode ter ligação com um negócio de falsas pedras preciosas. A informação chegou à força-tarefa por meio de uma testemunha, mantida em sigilo, e gerou a abertura de um novo inquérito.

A força-tarefa, no entanto, só deve priorizar nas próximas semanas. Neste momento, promotores e policiais estão focados na investigação das denúncias de abuso sexual contra o médium.

João de Deus se entregou à polícia no domingo, 16 de dezembro
João de Deus se entregou à polícia no domingo, 16 de dezembro
Foto: Reuters / BBC News Brasil

Se a suspeita for confirmada, João de Deus pode responder também por estelionato. Questionado sobre o assunto em seu depoimento no domingo, o líder religioso negou participação em algum esquema venda de falsas pedras preciosas.

O médium é conhecido por atuar no ramo do garimpo, extração e lapidação de pedras. Alguns desses cristais são oferecidos, inclusive, a seus seguidores na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), onde ele fazia atendimentos espirituais antes de ser preso.

João de Deus cumpre prisão preventiva no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia desde domingo, 16, quando se entregou à Polícia. Segundo seus defensores, ele está abatido por ter diversos problemas de saúde e ter dormido num colchão no chão em uma das noites.

Estadão
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