Jovem mata mãe e irmão após ser pressionado por 'boas notas'

Um adolescente de 13 anos de idade matou a mãe, o irmão e tentou executar o pai, um policial militar reformado, no último sábado, 19, na cidade de Patos, no sertão da Paraíba.

Segundo informações do jornal Extra, o jovem agiu por estar sendo "pressionado" a realizar tarefas domésticas e tirar boas notas na escola. A 'gota d'água', de acordo com o delegado responsável pelo caso, foi o pai ter confiscado o seu aparelho celular.

Notícias relacionadas

Avião com 132 a bordo cai na China; destroços são encontrados

Caso Marielle: quadrilha investigada tinha idosa gerenciando armas

Matemático ucraniano se mata após ser impedido de deixar Rússia

O rapaz ainda teria tido uma reação, ao saber que o pai sobreviveu, que chamou atenção das autoridades. "Eu percebi que ele, quando soube que o pai ainda estava vivo, se assustou. Acho que ele estaria mais satisfeito se todos os três tivessem falecido", afirmou o delegado Renato Leite contou em entrevista à TV Sol.

O pai do adolescente foi baleado no tórax e está internado em estado grave em um hospital de Campina Grande.

O crime

Sabendo da localização da arma do pai dentro da casa, o jovem foi até o quarto da mãe, que estava dormindo, e atirou contra ela. O irmão, de apenas sete anos, se assustou com o barulho e reagiu ao ver a mãe morta.

Armado, o adolescente foi atrás do irmão no momento em que o pai chegou a casa após ter saído para comprar remédios. "O pai tentou intervir para que ele soltasse a arma, e ele terminou efetuando um disparo contra o pai", detalhou o delegado.

O irmão mais novo foi tentar socorrer o pai ao vê-lo caído. Nesse momento, o adolescente atirou contra ele, que estava de costas.

O jovem ainda guardou a arma e chamou o resgate. Aos policiais, ele alegou que um assalto havia ocorrido e que os criminosos cometeram os homicídios. Após perícia, no entanto, o adolescente foi confrontado com os fatos e acabou confessando os crimes.

De acordo com o delegado, o rapaz está isolado em uma cela da Polícia Civil da Paraíba e após, audiência judicial, deve ser encaminhado ao Centro de Internação de Adolescentes.