Em um evento criado nas redes sociais, jovens do País inteiro estão sendo convidados para fazer parte de um "rolezinho" nacional marcado para o dia 1º de fevereiro. Classificando a proposta de manifestação como "maior rolé do mundo", os autores da página no Facebook planejam reunir centenas para protestar "contra a brutal e covarde ação diária da polícia militar (sic) no Brasil, seja nos shoppings ou nas periferias".
A proposta vai "contra toda forma de descriminação aos jovens, pobres e negros" e pretende agrupar "a Favela e a Orla, a Rua e o Condomínio". Os organizadores do evento pedem que os participantes "postem os rolezinhos que vao rolar ja nos proximos finais de semana e remarquem tbm pra dia 1º de fevereiro (sic)".
"Contra toda forma de descriminação aos jovens, pobres e negros, em especial contra a brutal e covarde ação diária da polícia militar no Brasil, seja nos shoppings ou nas periferias.
VAMO COLA NO MAIOR ROLÉ DO MUNDO!
Postem os rolezinhos que vao rolar ja nos proximos finais de semana e remarquem tbm pra dia 1º de fevereiro.
Vamos convidar todos os nossos amigos chamar a Favela e a Orla, a Rua e o Condomínio pra colar nesse rolezão!"
SP: shoppings fecham mais cedo com medo de 'rolezão' de sem-teto
Shopping Campo Limpo fecha mais cedo com medo do "rolezão popular" organizado pelo MTST
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press
No shopping Jardim Sul, cerca de 500 pessoas ligadas aos sem-teto saíram da estação Giovanni Gronchi da CPTM por volta das 18h e seguiam em passeata pela avenida de mesmo nome até o shopping
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O estabelecimento colocou seguranças particulares nos acessos ao shopping
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Na entrada principal, havia cerca de 20 homens e uma barreira de grades de proteção
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Cartão de conta salário também foi apresentado durante a manifestação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Manifestante mostra nota de R$50 para seguranças que impediram a entrada do grupo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Seguranças acompanham a manifestação em frente à entrada principal do shopping
Foto: Vagner Magalhães / Terra
Quando os manifestantes se aproximaram de um dos acessos, houve um princípio de tumulto
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O estabelecimento colocou seguranças particulares nos acessos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A coordenadora estadual do MTST, Ana Paula Ribeiro, afirmou que o movimento apoia a causa dos jovens que fazem os chamados "rolezinhos"
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Quando perceberam que não seria possível entrar, os manifestantes passaram a ironizar os seguranças