Justiça converte em preventiva prisão de GCM que matou secretário-adjunto em Osasco
Henrique Marival é acusado de matar a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira
A Justiça converteu a prisão em flagrante do guarda civil municipal de Osasco, Henrique Marival de Souza, de 46 anos, em prisão preventiva. Ele é acusado de matar a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos. A decisão foi tomada durante audiência de custódia nesta terça-feira, 7, e foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ao Terra.
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O GCM teria cometido o crime após uma reunião na sede da Prefeitura de Osasco, no início da noite desta segunda-feira, 6.
De acordo com investigações preliminares, Souza se revoltou com uma mudança de funções determinada por sua chefia e anunciada por Moreira. Ele deixaria de integrar a equipe de segurança pessoal do agora prefeito Gerson Pessoa (Podemos) para retornar às ruas.
O secretário adjunto convocou uma reunião com os guardas civis para anunciar as mudanças, e o encontro ocorreu no Paço Municipal, sede da Prefeitura.
Ao final da reunião, Moreira informou que os guardas interessados em conversar em particular poderiam aguardar para serem atendidos. Souza foi o último a se reunir com o secretário adjunto. Armado, aproveitou a oportunidade para rendê-lo, já que o secretário havia deixado sua arma em casa.
Segundo a Polícia Civil, pelo menos oito disparos foram efetuados, e ao menos quatro atingiram o secretário. O laudo necroscópico ainda está pendente. Quando os disparos ocorreram, Souza estava sozinho com Moreira em uma sala na sede da Prefeitura, e ninguém soube dizer se o secretário foi atingido imediatamente.
O atirador permaneceu trancado na sala enquanto negociava sua rendição com policiais militares. Por volta das 19h30, ele concordou em se entregar. O secretário adjunto já estava morto.