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Justiça solta suspeito de financiar assalto em Araçatuba

Polícia afirma que preso havia confessado custo de R$ 600 mil para organizar ataques; para tribunal, faltaram provas

9 set 2021 - 10h04
(atualizado às 10h11)
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Araçatuba: Justiça solta suspeito de financiar roubo a bancos
Araçatuba: Justiça solta suspeito de financiar roubo a bancos
Foto: Polícia Civil/Divulgação / Estadão

A Justiça mandou soltar o homem preso pela polícia com a suspeita de ter financiado o mega-assalto a agências bancárias de Araçatuba, interior de São Paulo. A decisão foi dada na noite de quarta-feira, 8, um dia depois da prisão de Paulo César Gabrir, de 33 anos, no Parque São Bento, em Sorocaba.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito teria confessado informalmente que as ações criminosas custaram R$ 600 mil.

Conforme o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a prisão do suspeito foi relaxada porque não havia provas, nem indícios relevantes, que ligassem Gabrir aos roubos em Araçatuba. Ainda segundo o tribunal, a prisão por associação criminosa foi baseada em denúncia anônima, sendo que não foi encontrado com o suspeito dinheiro, arma, explosivo ou objetos ligados aos crimes.

A decisão também abrangeu a mulher de Gabrir, Michele Maria da Silva, de 40 anos, e outro suspeito, Emerson Henrique Dias, de 25, presos na mesma ocasião. Com eles, foram apreendidos dois veículos: um automóvel BMW e uma caminhonete Amarok. Conforme a Polícia Civil, o trio continuará sob investigação.

As prisões foram efetuadas por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que atuam em conjunto com a Polícia Federal na investigação dos roubos, ocorridos em 30 de agosto. Dez pessoas chegaram a ser presas por suspeita de envolvimento nos assaltos. Dois suspeitos morreram. Um deles foi encontrado baleado, em um carro, no dia do assalto. O outro foi achado morto em Sumaré.

Em 30 de agosto, ao menos 20 pessoas incendiaram veículos e explodiram duas agências bancárias, além de atacar uma terceira. Os ataques deixaram duas vítimas fatais, além da morte de um envolvido nas ações.

Amarrados em carros, reféns foram feitos de 'escudo humano' para impedir ataques da polícia contra os criminosos durante mega-assalto em Araçatuba
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Foto: Reprodução/Twitter / Estadão Conteúdo

A quadrilha empregou diferentes estratégias para se proteger durante a ação, como o uso "escudos humanos" nas ruas, com reféns em cima de veículos, o monitoramento com drones e a distribuição de cerca de 100 quilos de explosivos pela cidade. O valor roubado dos bancos não foi divulgado.

Estadão
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