Laudo aponta que Argentina morta a facadas entrou em luta corporal com criminoso em Búzios
Florencia Aranguren foi encontrada morta próximo à praia de José Gonçalves, em Búzios (RJ). Ela estava morando há três dias na região
A argentina Florencia Aranguren, de 31 anos, que foi morta próximo à praia de José Gonçalves, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, levou 18 facadas, conforme aponta o laudo do Instituto Médico-Legal (IML). De acordo com o jornal O Globo, a vítima teria entrado em luta corporal antes com o autor do crime antes de morrer.
Florencia era acrobata, e morava na região há três dias. Ela fazia uma trilha na região quando foi assassinada. O lavrador Carlos José de França, de 31, foi preso em flagrante pelo homicídio, após o cachorro da vítima ajudar na identificação. O animal teria reagido de forma voraz perto do homem.
O site afirma que o documento apontou que a estrangeira teve a maioria das lesões no pescoço. A morte dela foi provocada por uma hemorragia externa, causada pela facada dada na artéria carótida e na veia jugular direitas.
O laudo atesta também que o corpo da jovem apresentava escoriações em placa, ou seja, contínuas, no cotovelo esquerdo e na dorsal do pé direito. Esses são sinais de que ela foi arrastada até o local onde foi encontrada.
“É importante mencionar que a vítima também exibia múltiplas feridas nos dedos indicador e anelar esquerdos, característica produzidas por situações de defesa, em que ela tentou resistir às agressões e entrou em luta corporal com o autor do crime”, explica o professor titular de Medicina Legal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o perito Nelson Massini, ouvido pela publicação carioca.
O suspeito do crime foi encontrado horas depois pela Polícia Militar, tentando lavar manchas de sangue em suas roupas, em um condomínio da região. Ainda conforme o site, França tem passagens por roubo, além de estupro cometido contra uma adolescente, em Pernambuco, em 2009.
Na ocasião, ele estava armado e abordou a vítima com duas amigas, que voltavam da escola, no Matadouro Público da cidade de Quipapá. A adolescente, com 15 anos na época, entregou o celular e disse que não tinha dinheiro. Então, ele a levou até um lugar deserto, onde ocorreu o estupro.