Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mãe de médico que sobreviveu a ataque a tiros no Rio fala em 'milagre'

Márcia Proença contou como foi encontrar Daniel Sonnewend Proença, após execução que matou três médicos amigos do filho

9 out 2023 - 12h45
(atualizado às 12h59)
Compartilhar
Exibir comentários
Márcia Proença contou como foi encontrar o filho após o ataque
Márcia Proença contou como foi encontrar o filho após o ataque
Foto: Reprodução/TV Globo

O médico que sobreviveu ao ataque no quiosque da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi atingido por 14 tiros e teve várias fraturas pelo corpo. Em entrevista ao Fantástico neste domingo, 9, a mãe de Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, acredita que o que aconteceu com o filho foi um milagre. 

O ortopedista foi o único que sobreviveu ao atentado. Seus colegas, Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida, não resistiram. 

Logo após ser socorrido, ele passou por uma cirurgia de dez horas, que envolveu uma equipe de 19 profissionais. A mãe dele, Márcia Proença, afirma que o filho ter sobrevivido foi um "milagre", porque um dos criminosos, segundo ela, chegou a voltar e atirar contra ele novamente. Ao vê-la pela primeira vez, o ortopedista chorou e falou que os amigos tinham morrido, contou a mãe. 

Ela relatou que o filho relembrou a noite do crime, que ocorreu na última quinta-feira, 5. Os amigos falavam sobre o futuro, sem saber que isso seria tirado deles em poucos instantes. 

"Perseu falando que precisava trabalhar bastante, porque tinha duas crianças pequenas. Aquele senhor [Corsato] falando que o filho dele, o último ia casar, e que depois ele ia dar uma diminuída, ia aposentar. E quando um deles olhou no relógio, falou: 'gente, já é quase uma hora. Nós precisamos ir embora'". 

Não deu tempo. Pouco depois, criminosos armados chegaram em um carro e começaram a atirar contra os quatro médicos. "Ele viu o Perseu já falecido no local. Ele viu o professor na cadeira, ele não levantou, ficou na cadeira. E ele e o Diego estavam ali no chão, e que acudiram primeiro o Diego, que reclamava que estava sem respiração, e logo depois o Daniel”, relembra Márcia. Os dois foram para o mesmo hospital, e Diego morreu ao lado do amigo. 

O profissional continua internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. O cirurgião coordenador do centro de trauma da unidade, Armando Porto Carreiro, afirmou que, no momento, não há nada que ameace a vida de Daniel.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade