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Mãe diz que matou filha para ela não virar garota de programa

Luna Nathielli Bonett Gonçalves, de 11 anos, morreu após ser espancada em SC

19 abr 2022 - 09h50
(atualizado às 10h28)
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A menina foi identificada como Luna Nathieli Bonet Gonçalves
A menina foi identificada como Luna Nathieli Bonet Gonçalves
Foto: Reprodução

A mãe de Luna Nathielli Bonett Gonçalves, de apenas 11 anos, disse em declaração para a polícia que matou a própria filha após descobrir que ela já tinha relações sexuais. Ex-garota de programa, a autora do crime afirmou também, de acordo com o jornal O Globo, que não gostaria que a filha seguisse o mesmo caminho.

“Ela disse que já foi garota de programa e não queria que as filhas tomassem o mesmo rumo por terem iniciado a vida sexual tão cedo”, detalhou o delegado do caso, André Beckman, segundo a publicação.

A mulher tem mais dois filhos: uma menina de seis anos, que ficará com o pai, e um bebê de apenas 9 meses, que foi entregue ao Conselho Tutelar.

Tanto a mãe quanto o padrasto da menina foram presos no último sábado, 16.

Versões

O Terra apurou com a Polícia Civil que a mãe mudou a sua primeira versão e confessou o crime após ela tomar conhecimento de que a filha mantinha relações sexuais.

O crime aconteceu na última quinta-feira na cidade de Timbó. Inicialmente, ela havia relatado que a menina morreu após tentar resgatar um gato e cair de uma escada. O padrasto deu informações contraditórias durante esclarecimentos na delegacia.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que os ferimentos da criança eram incompatíveis com uma queda de escada, e que a vítima tinha diversas lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino e uma laceração na vagina.

Outros fatores que apontam homicídio foram provas coletadas pela perícia, como marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, sofá, em uma toalha, fronha e em uma calça masculina.

Luna Nathieli Bonet Gonçalves chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.

A Polícia trabalha para identificar se o homem teve envolvimento nas agressões, e se houve crime de abuso sexual contra a menina.

Fonte: Redação Terra
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