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Mais 11 lotes da Backer estão contaminados, diz Ministério

No total, já são 32 lotes da bebida identificados com contaminação

18 jan 2020 - 21h04
(atualizado às 21h13)
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O Ministério da Agricultura identificou a presença do contaminante dietilenoglicol em mais 11 lotes de cervejas Backer. Agora são dez produtos da Cervejaria Backer, de Belo Horizonte, contendo as substâncias tóxicas. Até sexta-feira (17), foram registrados ao menos 19 casos de intoxicação pela substância, com quatro mortes.

Sede da cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte
Sede da cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte
Foto: Uarlen Valério / O Tempo / Estadão Conteúdo

Os produtos em que a substância foi encontrada são:

- Belorizontina

- Capixaba

- Capitão Senra

- Pele Vermelha

- Fargo 46

- Backer Pilsen

- Brown

- Backer D2

- Corleone

- Backer Trigo

Até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados. Segundo o ministério, "diante do risco iminente à saúde pública a Anvisa definiu pela interdição das marcas da cerveja com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.

Em nota, a pasta diz que segue atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas. "Ressaltamos que a empresa permanecerá fechada até que existam condições seguras de operação. Reafirmamos que os produtos somente serão liberados para comercialização mediante análise e aprovação do ministério", diz a nota.

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