Marginal Pinheiros ganha espaço de eventos e estacionamento; saiba o que mais é previsto
Parte do programa de revitalização de um dos principais cursos d'água da cidade, o projeto é de reforma da Usina São Paulo, que também deve abrigar conjunto de escritórios e restaurantes
O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase do projeto de revitalização da Usina São Paulo, na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital. As obras fazem parte do programa de revitalização do Rio Pinheiros e incluem um novo sistema viário na marginal, com acesso ao local; estacionamento para 250 carros, atendendo também ao Parque Bruno Covas; espaço de eventos e, futuramente, área para escritórios, restaurantes e espaço cultural.
Entenda o que muda na Marginal Pinheiros
Quatro novas pistas, retas, foram inauguradas no trecho antes exclusivamente curvado da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Cidade Jardim. Junto a elas, uma saída de acesso à Usina São Paulo, ao novo espaço de eventos da empresa Casa Fasano e ao Parque Bruno Covas, na margem do rio, com um estacionamento para até 250 veículos.
O estacionamento é de uso prioritário do espaço de eventos, mas ficará aberto ao público, mediante pagamento de valor ainda não divulgado, para visitas ao futuro complexo de restaurantes na Usina São Paulo e ao parque Bruno Covas.
Acima do Pinheiros, o prédio da usina será reformado até o fim do ano que vem e ganhará um rooftop com restaurantes e um espaço cultural, segundo o governo. O topo do prédio funcionará de ligação para pedestres entre o lado Cidade Jardim e o lado Vila Olímpia.
No lado Vila Olímpia, também à margem do Pinheiros, ficará um complexo de escritórios com capacidade para até mil colaboradores — neste momento, já há contrato de duas empresas, que trarão 400 colaboradores ao local nas próximas semanas. A data exata de inauguração dos espaços ainda não foi divulgada.
A Usina São Paulo SPE S/A tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae, ainda na gestão João Doria (então no PSDB).