Médico é indiciado por feminicídio de esposa e manipulação de cena do crime em Canoas
Investigação aponta envolvimento de equipe do Samu na alteração da cena da morte de enfermeira
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte da enfermeira Patrícia Rosa dos Santos, de 41 anos, ocorrida em 22 de outubro, em Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre. O marido dela, um médico de 48 anos, foi indiciado por feminicídio qualificado, falsidade ideológica, adulteração de local de crime e furto qualificado.
A investigação também implicou outros profissionais, incluindo outro médico, um enfermeiro e um motorista de ambulância, por interferência na cena do crime. Todos eram membros da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atenderam a ocorrência e teriam movimentado o corpo da vítima.
O médico suspeito segue em prisão preventiva na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan). A Secretaria da Saúde de Porto Alegre confirmou que ele teria furtado um sedativo enquanto estava de plantão no Samu da capital, apenas um dia antes da morte de Patrícia. A substância foi encontrada no corpo da enfermeira durante as investigações.