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Menino de 6 anos morre em parque aquático: 'Não tinha salva-vidas'

Segundo relatos, menino se afastou da família e acabou caindo em uma parte mais funda da piscina

24 jul 2024 - 17h56
(atualizado às 18h27)
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Menino de 6 anos morreu em parque aquático no Piauí
Menino de 6 anos morreu em parque aquático no Piauí
Foto: Reprodução/TV Verdes Mares

Samuel Santos da Silva, de 6 anos, morreu nesta terça-feira, 23, após se afogar durante um passeio com a família em um parque aquático em Piracuruca, Piauí. A mãe dele afirmou em entrevista à TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo, nesta quarta-feira, 24, que não tinha salva-vidas no local.

O incidente aconteceu no momento em que Samuel brincava no parque com a mãe e amigos, por volta das 15h. De acordo com a família, o menino, que era autista, se afastou do grupo e acabou caindo em uma parte mais funda. Seu corpo foi encontrado boiando pouco depois, já sem vida.

Ana Paula, mãe de Samuel, relatou à equipe da TV Verdes Mares os momentos que antecederam o afogamento. 

"Umas 14h a gente foi almoçar, ele almoçou bem e aí depois ele disse: ‘Mamãe, eu vou ficar dando uma volta’. Aí eu disse: 'Meu filho, tem uma piscina que é funda, não vá pular'. Aí ficou andando, e eu fiquei prestando atenção de longe, não muito longe, mas eu tava. Então, foi quando uma pessoa de repente chegou pra mim e disse que tinha um menino afogado, e eu corri pra ver se não era ele, o Samuel", relatou.

A mãe de Samuel se queixou da falta de salva-vidas no local. "Quem tirou foi as pessoas que estavam lá junto comigo na piscina e tentou as massagens. Não tinha salva-vidas, não tinha. Então, foi muito rápido, a gente conseguiu, o pessoal de lá mesmo levou no carro. Eu fui, entrei no carro, fui também chegando lá, tinha médicos, tinha uma equipe lá que atendeu o Samuel super rápido, muito rápido mesmo. Mas ele tinha, pela profundidade da piscina, da altura que ele pulou, ele engoliu muita água, ocasionando aí um afogamento. Eu não consigo ainda decifrar o que eu tô sentindo, tudo muito, tá muito difícil", lamentou.  

O Terra tentou contato com o parque aquático, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O espaço continua aberto para manifestações. O caso é investigado pela Polícia Civil. 

Fonte: Redação Terra
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