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Metrô tem linhas paralisadas e estações fechadas por protesto 'surpresa' de trabalhadores

O Sindicato dos Metroviários acusa empresa de retaliação pela greve do último dia 3

12 out 2023 - 13h14
(atualizado às 13h31)
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A ação começou às 10h e não há previsão de retorno da operação das linhas
A ação começou às 10h e não há previsão de retorno da operação das linhas
Foto: Reprodução/Twitter/@metronoticiando

As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô de São Paulo foram paralisadas na manhã desta quinta-feira, 12, por causa de um protesto de trabalhadores da categoria. A ação começou às 10h, surpreendendo os passageiros, e não há previsão para que o metrô volte a funcionar. As Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, concedidas à iniciativa privada, seguem em operação normal. 

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias alega que a resistência é uma resposta a advertências que a empresa está dando a funcionários como retaliação à greve do último dia 3. Eles acusam a empresa de estar cobrando que os funcionários exerçam uma função que não é deles e, com a recusa, os trabalhadores estão sendo advertidos.

"É uma clara retaliação à greve realizada no dia 3. A greve sequer foi julgada ainda. E os dirigentes do Metrô querem passar por cima de tudo", publicou o sindicato, nas redes sociais.

Ao Terra, o movimento reforçou que não se trata de uma greve, mas de uma paralisação organizada contra a conduta do Metrô. Os metroviários afirmam, ainda, estar buscando contato com a direção da empresa e com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para que as advertências sejam suspensas e que as operações das linhas sejam normalizadas.

O que diz o Metrô?

O Metrô afirmou à reportagem que foi surpreendido, sem aviso prévio, pela ação do Sindicato dos Metroviários. "Mais uma vez prejudica a população com pautas de interesse próprio e sem diálogo", argumentou a gestão.

"É um protesto a uma advertência por escrito dada pelo Metrô a cinco operadores de trem em virtude da negativa reiterada destes profissionais de desempenhar as suas atribuições. Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários", diz a nota.

A empresa informou ainda que a advertência não implica em suspensão ou demissão, e que não impacta na remuneração do profissional. Caso os empregados queiram questionar a advertência, o Metrô diz ser possível fazer isso por via administrativa ou judicial.

"A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa", complementou.

Sobre a situação, o Metrô diz que está estudando medidas legais que podem ser tomadas e que as linhas concedidas, que não estão sob sua administração, permanecem com operação regular e sem risco de paralisação.

Última greve

No último dia 3, as linhas do Metrô de São Paulo pararam por causa de uma greve unificada de trabalhadores da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A paralisação durou 24 horas e as linhas voltaram a funcionar normalmente no dia 4. 

A greve foi promovida pelos trabalhadores das empresas públicas do Estado em resposta contra as intenções de privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

Fonte: Redação Terra
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