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Ministério acha contaminação em outras cervejas da Backer

Com isso, já são oito os produtos da marca que apresentam contaminação pelas substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol

16 jan 2020 - 18h52
(atualizado às 19h12)
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Em nova análise divulgada nesta quinta-feira, 16, o Ministério da Agricultura identificou contaminação em outros seis produtos da cervejaria Backer. Além da contaminação em lotes da Belorizontina e da Capixaba, que é vendida no Espírito Santo, o órgão encontrou monoetilenoglicol e dietilenoglicol em lotes de outros seis produtos. São eles: Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. Com isso, já são oito no total os produtos com lotes contaminados. Ainda de acordo com a pasta, as análises feitas até o momento identificaram contaminação em 21 lotes.

Peritos da Polícia Civil compareceram na sede da cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte.
Peritos da Polícia Civil compareceram na sede da cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte.
Foto: Uarlen Valério / O Tempo / Estadão Conteúdo

Nesta quarta-feira, 15, o Ministério da Agricultura confirmou que a fábrica da Backer usou água contaminada na produção de suas cervejas. A análise do ministério detectou que a contaminação ocorreu dentro da cervejaria, mas ainda não há conclusão sobre de que forma isso aconteceu. O ministério considera como hipóteses, por exemplo, o uso indevido ou vazamento de substâncias que refrigeram a produção, além da sabotagem. A investigação do governo federal trata a contaminação como "sistêmica", ou seja, ela não estaria restrita a poucos lotes ou somente a um tanque.

Ainda segundo o governo federal, todos os produtos fabricados pela Backer já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela própria empresa e por ações de apreensão dos serviços de fiscalização.

O Estadão procurou a Backer para comentar a contaminação em mais lotes de outros produtos e aguarda posicionamento da empresa.

Mortes

Nesta quinta-feira, 16, a polícia confirmou a terceira morte por suspeita de intoxicação relacionada ao consumo de cerveja da Backer. A vítima é o empresário Milton Pires, de 89 anos, dono do bar Baiúca, na região centro-sul da cidade. O estabelecimento é revendedor da marca. Pires tomou uma garrafa da cerveja Belorizontina no próprio bar junto com a mulher na terça-feira, 7.

As duas primeiras mortes foram de um morador de Belo Horizonte, nesta quarta-feira, 15; e, no dia 7, de uma vítima residente em Ubá, na Zona da Mata. Todos deram entrada na rede de saúde com quadro de insuficiência renal e problemas de ordem neurológica.

A morte de uma mulher em Pompéu, na Região Central de Minas Gerais, também foi anunciada como suspeita pela Polícia Civil, mas ainda não foi somada às outras três.

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