Ministério confirma que água de cervejaria estava contaminada
Análise detectou que contaminação ocorreu dentro da cervejaria, mas ainda não se sabe de que forma isso ocorreu
O Ministério da Agricultura confirmou nesta quarta-feira, 15, que a fábrica mineira Backer usou água contaminada na produção de suas cervejas. A análise do ministério detectou que a contaminação ocorreu dentro da cervejaria, mas ainda não há conclusão sobre de que forma.
O ministério considera como hipóteses, por exemplo, o uso indevido do dietilenoglicol, sabotagem e vazamento do produto na água. Segundo o ministério, diversos tanques da fábrica estavam contaminados.
O Ministério da Agricultura anunciou já ter encontrado seis lotes contaminados da cerveja Belorizontina e uma da Capixaba. A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira, 15, a segunda morte por suspeita de intoxicação por dietilenoglicol encontrado na cerveja Belorizontina.
A vítima, do sexo masculino, estava internada em um hospital particular de Belo Horizonte. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para necropsia.
A primeira morte confirmada foi a de um morador de Ubá, na Zona da Mata, no dia 7 de janeiro. A vítima tinha 55 anos e morreu em Juiz de Fora, também na Zona da Mata.
Uma terceira morte por causa da intoxicação ainda não foi confirmada, a de uma senhora de 60 anos de Pompéu, na Região Central de Minas. Todos foram diagnosticados com problemas neurológicos e insuficiência renal grave.
A polícia informou ter recebido até esta quarta 18 notificações de casos suspeitos de pacientes que apresentaram os sintomas de possível intoxicação por dietilenoglicol, uma a mais do que o divulgado no último balanço da Secretaria de Estado de Saúde.