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Ministério da Agricultura monta plano para acompanhar nuvem de gafanhotos a caminho do Brasil

'A gente espera que ele não chegue ao Brasil, mas todas as ações que podem ser tomadas', diz ministra

23 jun 2020 - 21h20
(atualizado às 21h35)
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BRASÍLIA - A ministra da Agricultura, Teresa Cristina, informou que o ministério montou um plano para acompanhar nuvem gafanhotos que pode estar a caminho do Brasil. Nesta segunda-feira, 22, a autoridades do governo da Argentina informaram que uma nuvem de gafanhotos levantou voo na província de Corrientes e que pode atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul. As imagens dos insetos se espalharam pelas redes sociais.

Em comunicado, o governo da província de Córdoba informou que, em um quilômetro quadrado de nuvem, pode haver cerca de 40 milhões de insetos, com capacidade de consumir em um dia o equivalente ao que duas mil vacas poderiam comer no mesmo período.

Autoridades do governo da Argentina informaram que uma nuvem de gafanhotos levantou voo na província de Corrientes e pode atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul.
Autoridades do governo da Argentina informaram que uma nuvem de gafanhotos levantou voo na província de Corrientes e pode atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul.
Foto: Reprodução / Estadão

Pelo Twitter, Teresa Cristina disse que o governo já monitora a situação. "Montamos já um plano de monitoramento, para acompanhar o deslocamento desses gafanhotos. A gente espera que ele não chegue ao Brasil, mas todas as ações que podem ser tomadas, já tem um grupo de acompanhamento e as ações que podem ser implementadas caso isso aconteça", afirmou.

De acordo com a Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentícia da Argentina), os insetos seguiram na direção sul e devem chegar à província de Entre Ríos.

Segundo as autoridades argentinas, a nuvem teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada, apesar de já terem identificado um grupo de gafanhotos no final de maio. Nesse meio tempo, lavouras de milho foram totalmente destruídas pela praga.

Veja o vídeo:

Estadão
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