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Mistura de suco, corante e álcool era vendida como "vinho colonial gaúcho" no Paraná

Suco, corante e álcool eram vendidos como vinho gaúcho

1 jul 2024 - 17h48
(atualizado às 18h30)
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Uma operação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Polícia Civil do Paraná resultou na descoberta e interdição de uma fábrica clandestina na zona rural de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba. A fábrica misturava suco, álcool e corante, rotulando o produto de forma enganosa como "vinho colonial gaúcho", supostamente produzido em Caxias do Sul (RS).

O responsável pela fábrica foi preso em flagrante e responderá por falsificação de produtos alimentícios. Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (Sipov-PR), explicou que o Mapa já havia fiscalizado o grupo anteriormente, resultando em várias apreensões comerciais. Com a colaboração da Polícia Civil, foi possível identificar a unidade de produção.

Desde 2022, o Mapa realizou diversas ações de fiscalização contra este grupo, culminando na operação da última sexta-feira. Foram feitos 28 processos administrativos, incluindo fiscalização, autuação, coleta de amostras e apreensão de produtos.

Segundo representantes do Sipov-PR, a operação visou tanto a proteção da saúde do consumidor quanto a concorrência leal no mercado. Produtos desse tipo são fabricados em condições de higiene precária, com matérias-primas de origem desconhecida, sem controle de qualidade e rastreabilidade.

Claudinei Bertoletti, presidente da Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar), destacou que produtos fraudulentos prejudicam a reputação dos vinhos nacionais e criam concorrência desleal com vinícolas tradicionais que seguem as normas do Ministério da Agricultura.

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