Morte de homem em boate é investigada como homicídio após laudo apontar traumatismo craniano
Causa da morte foi confirmada como traumatismo craniano, e polícia examina possibilidade de homicídio culposo ou doloso
A morte de Ênio Druzian, 56 anos, na madrugada de domingo (15) em uma boate do Bairro Camobi, foi confirmada como resultado de traumatismo craniano, segundo o laudo de necropsia divulgado pelo Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) nesta quarta-feira (17). O homem faleceu após ser puxado do palco por um segurança do local.
De acordo com o delegado Adriano De Rossi, da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), o caso será investigado como homicídio, com a possibilidade de ser classificado como homicídio culposo ou homicídio com dolo eventual. A distinção será feita com base nas investigações em curso, que avaliarão se o segurança assumiu o risco de causar a morte com sua conduta.
O traumatismo craniano levou a uma falta de oxigenação no cérebro, resultando em parada cardíaca. Imagens de câmeras de segurança e registros de redes sociais mostram Ênio dançando no palco antes de ser retirado e, posteriormente, deitado no chão recebendo primeiros socorros. Apesar dos esforços de reanimação, a vítima não sobreviveu.
Relatos de testemunhas indicam que Ênio foi agredido por um dos seguranças, embora a empresa de segurança responsável pelo estabelecimento negue qualquer agressão. Os proprietários da boate Reunião Chopp e Churras afirmam estar colaborando com as autoridades para esclarecer o caso.
O delegado informou que o segurança envolvido já foi identificado. A polícia continua analisando as imagens das câmeras de segurança e recolhendo depoimentos adicionais para elucidar os detalhes do incidente.