'Morte encomendada': assassinato do galerista americano Brent G. Sikkema no RJ teve mandante
Cubano Alejandro Triana Prevez está preso suspeito de assassinar o galerista
O galerista americano Brent G. Sikkema teve sua morte encomendada. O advogado do cubano Alejandro Triana Prevez, preso suspeito de assassinar o homem de 75 anos, afirmou ao jornal O Globo que seu cliente confessou o crime e que, segundo ele, existe um mandante.
Greg Andrade disse que esteve com Prevez, 30 anos, durante duas horas nesta sexta-feira, 26, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. "Ele admite o crime e vai além: como já esperávamos, é um crime de mando, afirma Andrade.
Brent, que era dono de uma famosa galeria de arte em Nova York (EUA), foi encontrado morto em seu apartamento na segunda, 15 de janeiro, com sinais de 18 perfurações. Prevez foi preso na quinta-feira, 18, em Minas Gerais. Ele tentava chegar na fronteira do País e cruzar para a Bolívia.
De acordo com o advogado Greg Andrade, que esteve na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Alejandro Triana Prevez deve ser ouvido novamente na próxima semana. Um novo depoimento do cubano está previsto para a próxima terça-feira, 30.
Brent
Brent era casado com Daniel, mas estaria passando por um processo de divórcio conflitante. Ele deixou um filho de 12 anos deste relacionamento. Em entrevista ao Fantástico, da Globo, exibida no último domingo, 21, Alexandre Herdy, delegado da Polícia Civil do Rio, afirmou que "a vítima era uma pessoa de muito bom relacionamento, querida por todos".