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Mortes pela chuva na Baixada Santista chegam a 35

A maior parte das vítimas é do Guarujá (27 mortos e 41 não localizados). Quatro pessoas morreram em Santos

7 mar 2020 - 09h52
(atualizado às 10h02)
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Cinco dias após a Baixada Santista ser atingida por chuvas extremas, o número de mortos localizados sob as áreas que deslizaram chegou a 35. Ainda há 45 pessoas desaparecidas, de acordo com informe da manhã deste sábado, 7, da Defesa Civil do Estado.

A maior parte das vítimas é do Guarujá (27 mortos e 41 não localizados). Na cidade, sete morros foram atingidos, sendo dois com maior gravidade: o da Barreira do João Guarda e o da Bela Vista, conhecido como Macaco Molhado.

Agentes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e voluntários continuam as buscas por corpos no Morro do Macaco Molhado, no Guarujá.
Agentes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e voluntários continuam as buscas por corpos no Morro do Macaco Molhado, no Guarujá.
Foto: Maurício de Souza / Estadão

Quatro pessoas morreram em Santos, onde outros quatro ainda não foram localizados, e três morreram em São Vicente. O número atual de desabrigados é de 248 em Guarujá e 185 em Santos.

Nos últimos dias choveu pouco na região e a previsão é que este sábado continue com sol entre nuvens, com possibilidade de chuviscos isolados apenas no período da noite, sem o risco de temporais. No domingo, o tempo muda e há possibilidade de ocorrências de pancadas com intensidade fraca a moderada, à tarde e à noite, em toda a região. O estado de atenção permanece quanto a novos deslizamentos porque o solo continua úmido na região.

Apenas no verão deste ano, o total de mortes por chuvas no Sudeste - São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo - já chegou a pelo menos 146 - 78% a mais do que no verão passado, quando houve 82 vítimas. Dados da Defesa Civil compilados pelo Estadão também apontam que a região já conta com mais de 87 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.

Chuvas extremas como as observadas na região devem ser cada vez mais comuns em todo o mundo em decorrência das mudanças climáticas. Cientistas chamam essa condição de "o novo normal". Entenda o que isso significa.

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