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Mortes pelas chuvas em Minas Gerais chegam a 55; Estado tem 44,9 mil desalojados

Defesa Civil divulgou novo balanço nesta quarta-feira. As mortes aconteceram em 19 cidades diferentes. Governo decreto emergência em 101 municípios

29 jan 2020 - 20h58
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A Defesa Civil de Minas Gerais informou nesta quarta-feira, 29, que o número de mortos pelas chuvas que atingiu o Estado chegou a 55. Os óbitos aconteceram em 19 cidades e a maior parte (42) foi vítima de soterramentos, desmoronamentos ou desabamentos. Outras nove pessoas foram arrastadas pelas águas e quatro morreram afogadas. Fortes chuvas atingem a região desde o fim da semana passada, com efeitos também sentidos no Espírito Santo e no Rio.

Segundo o balanço do órgão, há 44.929 pessoas desalojadas e 8.259 pessoas desabrigadas em Minas. As chuvas deixaram ainda 65 pessoas feridas e uma pessoa é considerada desaparecida. As chuvas fizeram com que o Estado decretasse situação de emergência em 101 cidades; em cinco cidades, está vigente um estado de calamidade pública. No total, a Defesa Civil disse que acompanha a situação em 156 cidades, sendo 22 da região metropolitana e 134 do interior.

Cidades de Minas que tiveram mortos pelas chuvas

  • Belo Horizonte - 13
  • Betim - 6
  • Ibirité - 5
  • Luisburgo - 5
  • Alto Caparaó - 4
  • Alto Jequitibá - 3
  • Pedra Bonita - 3
  • Simonésia - 3
  • Contagem - 2
  • Carangola - 1
  • Divino - 1
  • Manhuaçu - 1
  • Nova Lima - 1
  • Sabará - 1
  • Santa Margarida - 1
  • Tabuleiro - 1
  • Tocantins - 1

A reconstrução de Belo Horizonte após dias de forte temporal vai custar entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, segundo estimou o prefeito da cidade, Alexandre Kalil (PSD). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até a segunda-feira, 27, a capital mineira teve 809,7 milímetros de chuva, o dobro da média para todo o janeiro, de 329,1 mm. É o mês mais chuvoso na cidade desde 1910, quando foi iniciada a série histórica.

Na capital mineira, a força das águas arrancou o asfalto e destruiu carros e lojas na região da Praça Marília de Dirceu e arrancou a canalização, abrindo uma cratera e interditando a Avenida Tereza Cristina, por onde passa o Ribeirão Arrudas. No temporal da semana passada, a região onde há a canalização do Ribeirão Arrudas também foi afetada.

Estadão
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