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Mortes por coronavírus em SP chegam a 1.093; isolamento cai

Óbitos no Estado de São Paulo triplicaram em 15 dias; taxa de isolamento segue abaixo da meta

21 abr 2020 - 18h17
(atualizado às 18h49)
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SÃO PAULO - O número de mortes pela covid-19 no Estado de São Paulo triplicou em 15 dias, chegando a 1.093 nesta terça-feira, 21. Ao todo, há 15.382 casos confirmados em 239 municípios diferentes.

Além disso, cerca de 6 mil pacientes estão internados em leitos de UTI e enfermaria de todo o Estado com suspeita ou confirmação do novo coronavírus, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde.

Os óbitos confirmados ocorreram em 97 cidades, embora a maioria se concentre na capital, na região metropolitana, na Baixada Santista e em Campinas. Entre as vítimas, 642 eram homens e 451, mulheres. Do total de vítimas fatais, 84,9% eram idosas ou tiveram comorbidades identificadas por equipes de saúde.

Ainda de acordo com a secretaria, os principais fatores de risco associados à mortalidade em São Paulo são cardiopatia (61,5%), diabetes mellitus (42,9%), pneumopatia (14,2%), doença neurológica (11,7%) e doença renal (10,8%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma, doenças hematológicas e doenças hepáticas.

A maioria das mortes (77,8%) foi de pacientes de 60 anos ou mais. Fora dessa faixa etária, 130 vítimas tinham de 50 a 59 anos, 65 estavam com 40 a 49 anos, 36 tinham de 30 a 39 anos, 8 eram do grupo de 20 a 29 anos e, por fim, 3 eram crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos.

Isolamento volta a cair e segue abaixo da meta

O índice de isolamento social no Estado voltou a cair na segunda-feira, 20, atingindo 51%. O valor é abaixo do registrado no domingo, 19, que teve uma alta de 59%, e semelhante ao da segunda-feira da semana passada, que teve 50%. O índice é analisado a partir de dados de quatro empresas de telefonia móvel.

A meta anunciada pela gestão João Doria (PSDB) era de 70% durante o período de quarentena, que segue até 10 de maio. Nesta quarta-feira, o governador deve anunciar medidas para flexibilizar o fechamento de serviços não essenciais no Estado.

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