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MP critica resposta do governo paulista sobre racionamento

O governo do estado de São Paulo e a Sabesp terão até o dia 14 deste mês para apresentar documentos que provem que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para resolver a crise hídrica

6 ago 2014 - 21h02
(atualizado às 21h11)
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<p>De acordo com um estudo feito pela Unicamp, as reservas hídricas do Sistema Cantareira podem secar totalmente em menos de 100 dias </p>
De acordo com um estudo feito pela Unicamp, as reservas hídricas do Sistema Cantareira podem secar totalmente em menos de 100 dias
Foto: Alan Morici / Terra

O Ministério Público Federal (MPF) disse nesta quarta-feira que a resposta dada pelo governo do estado de São Paulo e pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre a necessidade de racionamento de água no estado é “incompleta e insatisfatória”.

No último dia 28 de julho, o MPF recomendou o imediato início do racionamento nas regiões abastecidas pelo Sistema Cantareira e pediu que o governo e a Sabesp apresentassem projetos para colocá-lo em prática.

Na última segunda-feira, o Palácio dos Bandeirantes e a concessionária informaram ao MPF que não haverá racionamento porque “todas as medidas possíveis e adequadas estão sendo adotadas” para solucionar a crise hídrica.

“Para os procuradores que atuam no caso, entretanto, a resposta é incompleta e insatisfatória, já que não está subsidiada por documentos que sustentem a argumentação. Na tarde de hoje, em reunião da qual participaram representantes do governo estadual e da Sabesp, o Ministério Público estipulou o dia 14 deste mês como data limite para apresentação dos documentos pelos órgãos responsáveis”, informa nota do MPF.

A recomendação do MPF é baseada em estudo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), segundo o qual as reservas hídricas do Sistema Cantareira podem secar totalmente em menos de 100 dias.

A crise no sistema Cantareira A crise no sistema Cantareira

Agência Brasil Agência Brasil
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