MP do Rio atua contra quadrilha suspeita de roubar criptomoedas com ‘boa noite, Cinderela’
Seis suspeitos tiveram prisão decretada
O MPRJ desmantelou uma quadrilha de colombianos que usava a técnica 'boa noite, Cinderela' para roubar criptoativos, com prisões em sua segunda fase da 'Operação Medellín'. A ação incluiu denúncias por organização criminosa, lavagem de dinheiro e roubos, com foco nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
O Ministério Público do Rio de Janeiro desmantelou uma quadrilha especializada no roubo de criptoativos por meio da prática conhecida como ‘boa noite, Cinderela’. Em sua segunda fase, a investigação batizada de Operação Medellín decretou a prisão de seis colombianos suspeitos de integrarem a organização.
De acordo com as investigações, o grupo atuava nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Para cometer o crime, as suspeitas marcavam encontros, dopavam as vítimas e realizavam os roubos.
Em um dos casos investigados ainda na primeira fase da operação, os acusados roubaram o celular, aproximadamente R$ 125 mil em criptoativos e outros valores de uma das vítimas.
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Nesta fase, quatro colombianos já haviam sido denunciados. Com documentos falsos, José Daniel Agudelo Puerta foi também acusado de crime contra a fé pública.
Após a primeira fase, a operação seguiu com a análise dos celulares apreendidos e a quebra de sigilo telemático. O MPRJ, então, fez uma nova denúncia, desta vez por organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros dois roubos impróprios.
Uma das suspeitas é Angie Paola Parra Hoyos. A colombiana foi detida no Aeroporto Internacional de Rio Negro, em seu país, quando tentava embarcar para a República Dominicana em 28 de fevereiro de 2025. Ela foi encaminhada ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde permanece presa.
Anteriormente, após cometer um roubo no Rio, Angie Paola havia fugido para os Emirados Árabes e, posteriormente, retornado para a Colômbia. Outra colombiana também já foi presa pela Interpol e aguarda a extradição para o Brasil.
O Terra não localizou as defesas dos suspeitos citados. O espaço segue aberto para manifestações.