Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

MP monta força-tarefa nacional para investigar João de Deus e cogita fechar casa

Um email foi criado especialmente para receber denúncias (denuncias@mpgo.mp.br); força-tarefa deverá realizar uma avaliação de processos arquivados contra o líder religioso por falta de prova

10 dez 2018 - 11h59
(atualizado às 13h53)
Compartilhar
Exibir comentários

GOIÂNIA - O Ministério Público de Goiânia montou uma força-tarefa nacional para investigar as denúncias de abusos sexuais e outros crimes atribuídos ao líder religioso João de Deus. São quatro promotores e duas psicólogas que vão se dedicar a investigar os casos. Até agora, vítimas ainda não se apresentaram formalmente ao Ministério Público. "Dependemos desses relatos para instruir a investigação e para que a Justiça seja realizada", afirmou o promotor Steve Gonçalves Vasconcelos, de Alexânia, a cidade onde João de Deus faz os atendimentos. Um email foi criado especialmente para receber denúncias (denuncias@mpgo.mp.br).

Luciano Meireles, coordenador do centro de apoio operacional criminal do Ministério Público de Goiás, afirmou que vítimas de outros Estados podem buscar também o Ministério Público mais próximo para prestar depoimentos. As investigações ficarão concentradas em Goiás.

De acordo com as investigações, não está descartada a determinação da prisão preventiva do líder religioso e do fechamento da casa onde ele presta atendimento. Um procedimento específico para o fechamento da casa foi iniciado.

"Testemunhas que saibam de qualquer atendimento podem entrar em contato com o Ministério Público, incluindo as que vivem no Exterior", afirmou a coordenadora do centro de apoio operacional de Direitos Humanos, Patrícia Otoni. "É importante que todas prestem depoimentos, para que possamos somar o que ocorreu no local", disse a coordenadora.

Além dos depoimentos, a força-tarefa deverá realizar uma avaliação de processos arquivados contra o líder religioso por falta de prova. "Identificamos alguns processos. Conforme depoimentos forem coletados, poderemos reabrir os casos."

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade