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Mulher é morta a marretadas em estação de metrô em SP

Agressor disse à polícia ter ouvido vozes e tomar remédios; homem de 55 anos foi preso em flagrante

27 abr 2021 - 18h57
(atualizado às 19h18)
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Uma mulher de 46 anos foi assassinada a marretadas em um vagão do Metrô na cidade de São Paulo durante a madrugada da segunda-feira, 26, por volta das 5h10. A informação foi confirmada pela empresa, que afirmou ter detido o agressor e encaminhado a vítima a um posto de saúde logo após a ocorrência.

Metrô SP
Metrô SP
Foto: Canaltech

O assassinato foi cometido na linha 1 - Azul do metrô, em um vagão estacionado na estação da Sé, na região central da cidade, sentido Tucuruvi. Imagens divulgadas pelo perfil SP Sobre Trilhos mostram a vítima desacordada no chão do vagão, deitada em uma poça de sangue.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública, o agressor era um homem de 55 anos e aposentado. Ele foi preso em flagrante por tentativa de homicídio. No boletim de ocorrência, os agentes de segurança do metrô afirmam que estavam na plataforma superior quando "ouviram uma gritaria na plataforma" e, ao descerem, encontraram o agressor sendo linchado pelos outros passageiros. "Uma das testemunhas contou que o aposentado estava em pé e de repente, armado com uma marreta, foi para cima da vítima, que estava sentada", diz o relatório.

"A vítima foi socorrida imediatamente pelos funcionários e encaminhada para um posto de saúde na região", afirmou o Metrô em publicação nas redes sociais. Após o atendimento, a mulher não suportou os ferimentos e morreu. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Do Metropolitano (Delpom) como homicídio qualificado tentado, quando o crime é praticado por "motivo fútil" ou "à traição ou mediante dissimulação ou outro recurso". A SSP informa que apreendeu a marreta usada no crime e uma faca carregada pelo agressor.

O suspeito teria dito aos policiais que "toma remédios" e "ouviu vozes" no momento do crime. Ele segue internado e sob escolta policial, após ter sido agredido pelos outros passageiros. De acordo com a SSP, o aposentado será encaminhado à unidade policial e ao sistema carcerário assim que receber alta.

Estadão
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