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Mulher morre dois dias após fazer cirurgias de lipoaspiração e silicone em Goiás

Segundo o delegado Anderson Pimentel, a Polícia Civil ainda está analisando se houve crime ou se foi uma fatalidade

25 mar 2025 - 15h10
(atualizado às 16h14)
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Resumo
Uma mulher de 46 anos morreu em Goiânia (GO) dois dias após passar por cirurgias estéticas; a Polícia Civil investiga se houve crime ou fatalidade.
Cristina Rocha da Silva morreu aos 46 anos
Cristina Rocha da Silva morreu aos 46 anos
Foto: Reprodução

Uma mulher morreu dois dias após passar por cirurgias de lipoaspiração e colacação de prótese de silicone em Goiânia (GO)Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos e veio a óbito na madrugada de segunda-feira, 24, após uma parada cardiorrespiratória.

O delegado Anderson Pimentel, da 17ª DDP, informou que a Polícia Civil ainda está analisando se há indícios de crime ou se o caso foi uma fatalidade. Ele explicou que a mulher havia passado, anteriormente, por uma cirurgia para perda de peso e, em decorrência disso, optou pelos outros dois procedimentos cirúrgicos para retirada do excesso de pele.

Cristina fez a cirurgia no sábado, 22, tido alta no domingo, 23, e ido para a casa. No mesmo dia ela já teria começado a se sentir mal e entrado em contato com o médico responsável. Ele então recomendou que na segunda ela fosse até o hospital, mas na madrugada Cristina faleceu.

"Ela teve o mal súbito A princípio identificada como uma parada cardiorrespiratória. Ela estava em casa, foi acudida pela filha. A filha acionou o Corpo de Bombeiros Militar, eles tentaram a reanimação, mas não obtiveram êxito", detalhou o delegado.

A Polícia Civil deve agora analisar o histórico preliminar de Cristina, os laudos periciais e a documentação fornecida pelo hospital onde ela realizou a cirurgia para determinar se há crime. "Poderia ser omissão de socorro, poderia ser homicídio culposo. Mas a gente primeiro precisa da prova material", afirmou o delegado Pimentel.

A expectativa é de que os laudos estejam prontos em cerca de 10 dias, mas o prazo pode ser prolongado em decorrência da complexidade. O delegado preferiu não compartilhar o nome do médico envolvido no caso, já que, por enquanto, ainda não é possível afirmar que houve falha dele no caso.

O Terra também buscou o hospital onde foram feitas as cirurgias, em busca de um posicionamento sobre o ocorrido, e aguarda retorno.

Fonte: Redação Terra
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