Mulher que ajudou homem a sequestrar criança vendia fotos sensuais para ele, diz delegado
O delegado João Guilherme Medeiros afirmou que, por parte da polícia, o caso já está fechado
A mulher que foi presa em flagrante junto com o servidor público federal Daniel Moraes Bittar, 42, na última quarta-feira, 28, costumava enviar fotos nuas para ele em troca de dinheiro, segundo o delegado João Guilherme Medeiros Carvalho, responsável pelo caso. A dupla foi presa em flagrante depois de ter sequestrado e estuprado uma menina de 12 anos, no entorno do Distrito Federal.
Identificada como Geisy Souza, de 22 anos, a mulher conhecia Bittar há cerca de 2 anos. Os dois chegaram a morar junto por um tempo e ele mantinha o costume de ajudá-la financeiramente.
Ao Terra, o delegado disse que, em um determinado momento da relação dos dois, o homem pediu para que ela "arranjasse uma adolescente". Os dois, então, estariam mirando uma outra menina, já conhecida deles.
"Por alguma razão mudaram o plano e na quarta-feira então se digiriram a essa escola do Jardim Ingá. Lá, em uma rua próxima, abordaram aleatoriamente essa menor de 12 anos de idade", explicou Medeiros.
Ainda de acordo com ele, não há dúvidas com relação ao crime por parte da investigação da Polícia Civil. "As provas são absolutamente eh incontestáveis. Inclusive, os dois confessaram. É um caso fechado em relação ao estupro de vulnerável", disse.
Agora, a polícia inicia uma investigação para saber se há outras vítimas por parte de Bittar ou se o casal estaria ligado a alguma rede de pedofilia.
O caso
O homem de 42 anos foi preso em flagrante na noite de quarta-feira, 28, suspeito de ter sequestrado, dopado e estuprado uma criança de 12 anos, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Militar, a menina foi raptada e levada para o apartamento dele.
Os policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Gtop 33) localizaram a vítima seminua na cama, com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés.
À polícia, a menina contou que o homem usou uma faca para rendê-la. A mulher participou colocando um pano de clorofórmio em seu rosto para dopá-la. Em seguida, a menina foi posta dentro de uma mala e, quando acordou, já estava na casa do suspeito.
Os militares encontraram no apartamento máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. A polícia suspeita que ele filmou o estupro. Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por perícia.