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Museu do Ipiranga é reinaugurado em São Paulo após nove anos em obras

Cerimônia com a presença de autoridades tem recado ao governo federal e defesa da Lei Rouanet

6 set 2022 - 20h59
(atualizado às 21h14)
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O ex-governador João Doria na reabertura do Museu do Ipiranga
O ex-governador João Doria na reabertura do Museu do Ipiranga
Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A cerimônia de reabertura do Museu do Ipiranga, na noite desta terça-feira, 6, na zona sul de São Paulo, reuniu centenas de autoridades e convidados nos jardins do Parque da Independência. Após nove anos fechado para o público devido a uma extensa reforma, o espaço dobrou de tamanho e as salas de exposição quadruplicaram, de acordo com a diretora da instituição e professora da Universidade de São Paulo (USP), Rosaria Ono.

Além da diretora, participaram da reabertura oficial do museu o secretário da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcos Penido, representando o governador do Estado. Pelo governo Jair Bolsonaro, estavam o ministro do Turismo, Carlos Alberto Gomes de Brito, e o secretário especial de Cultura, Hélio Ferraz.

"O museu que estamos entregando hoje é maior do que o que foi fechado em 2013?, disse Rosaria Ono, que destacou o trabalho feminino no processo de recuperação e ampliação da instituição de 127 anos. "A restauração do (quadro) Independência ou Morte foi coordenada por uma mulher."

O ex-governador João Doria foi chamado ao palco e Sá Leitão destacou o empenho do ex-chefe do Executivo na restauração. O investimento do Estado foi de R$ 34 milhões, em parceira com a USP, Fusp e 34 empresas como Bradesco, Itaú, Shell e Santander.

Em recado ao governo federal, Doria lembrou as desavenças entre Estado e a gestão Jair Bolsonaro. "Nosso sentimento é pela paz, pelo povo, chega de briga e confusão", disse o ex-governador ao ministro do Turismo. "A reabertura é uma vacina contra o ódio, o obscurantismo que assola nosso País."

Em um discurso também com referências à divisão política, Sá Leitão destacou a importância da Lei Rouanet, sempre criticada por bolsonaristas, para a viabilização do restauro. O secretário estadual da Cultura também lembrou do empenho de Doria pela vacina contra a covid-19 e foi rebatido pelo ministro do Turismo, que acabou vaiado. "Acho que não é mais tempo nem lugar para falar de vacina, secretário, mas lembro que, não fosse o empenho do governo federal, a vacina não teria chegado a lugar nenhum", disse Brito.

Uma apresentação da Orquestra Sinfônica de São Paulo marcou a cerimônia. Reaberto, o museu receberá visitantes pela primeira vez em nove anos nesta quarta-feira, 7, Dia da Independência, quando os trabalhadores que atuaram nas obras e suas famílias serão convidados exclusivos ao lado de alunos da rede municipal de Educação.

Estadão
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