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'Não somos bandidos', diz motorista em resposta a Haddad

21 mai 2014 - 13h12
(atualizado às 17h11)
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Foto: Fábio Sim / vc repórter

Motoristas e cobradores que participam da paralisação do transporte coletivo em São Paulo reagiram com indignação, nesta quarta-feira, às declarações de ontem do prefeito Fernando Haddad (PT) sobre o movimento da categoria. Para o prefeito, a ação coordenada desde às 10h de ontem em ruas, avenidas e terminais de todas as regiões da cidade foi típica de uma tática “de guerrilha”.

A reportagem do Terra conversou com cobradores e motoristas que estacionaram dezenas de ônibus nas avenidas Rebouças e Faria Lima, além de vias no entorno do Largo da Batata. Nenhum deles quis se identificar, tampouco a empresa a que pertencem, alegando medo de retaliações.

“Se fôssemos guerrilheiros, seríamos bandidos. As empresas contratariam bandidos? Claro que não. Não somos bandidos”, disse um dos motoristas.

Outro rodoviário desabafou: “Tenho família. Meu pai está doente, minha irmã está desempregada e eu que pago as contas em casa. Se não brigarmos por nossos direitos, quem vai brigar?”, questionou. “Acordo todo dia 3h para estar na rua dirigindo. Eu, como todos meus colegas, não somos vagabundos, como chegamos a ouvir”, concluiu.

“Queremos uma CPI nos Transportes e fim dos sindicatos. Eles não nos representam”, reclamou um cobrador.

Foto: Arte / Terra

Fonte: Especial para Terra
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