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"Nem precisava de lei", diz Bolsonaro sobre cadeirinhas

Presidente rebateu críticas ao projeto que muda a legislação de trânsito

6 jun 2019 - 23h07
(atualizado em 7/6/2019 às 08h14)
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SÃO PAULO - O presidente Jair Bolsonaro se defendeu nesta quinta-feira, 6, durante live no Facebook, das críticas ao projeto que muda a legislação de trânsito, alterando penalidades aplicadas. Ele afirmou que, em relação às cadeirinhas para crianças, as multas eram, na prática, contestadas na Justiça e retiradas.

"Qualquer pessoa era multada, recorria ao Judiciário e ganhava. Não tinha 'multagem' nem a perda de pontos", disse. Ele disse ainda que, se um dispositivo aumenta a segurança para as crianças, os pais não precisam de leis para adotá-los. "Se tem algo para que o seu filho fique protegido, nem precisava de lei".

O presidente acrescentou que vai abrir uma enquete na rede social sobre o uso de radar móvel. "Se você gosta de tomar multa, bota lá que é a favor, se não, vota contra. No meu voto vou botar para acabar com o radar móvel", disse.

Cadeirinha reduz mortes de crianças

O Estado mostrou nesta quarta-feira, 5, que uso de cadeirinhas pode levar a uma redução de pelo menos 60% nas mortes de crianças no trânsito, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). O órgão indica que mecanismos de restrições para crianças em veículos são "altamente eficazes na redução de ferimentos e mortes". Desde que o uso se tornou obrigatório no Brasil, o número de mortes de crianças de 0 a 9 anos no trânsito caiu 12,5%.

Em relatório para segurança viária, de 2018, a OMS indicou que 84 países têm legislação nacional de retenção para crianças - em levantamento que inclui o Brasil. Entre estes, 33 países, com 9% da população mundial, cumprem critérios de melhores práticas em sistemas de retenção para crianças.

Na terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro enviou um projeto de lei à Câmara dos Deputados em que, entre outros pontos, põe fim às multas a quem não transportar crianças com os equipamentos.

O analista de sistemas Giuliano Russo Fusari, de 37 anos, conhece a importância por experiência própria. Em 2014, sofreu um acidente de carro quando estava com os dois filhos - um menino de 5 e uma menina de 1 ano e 3 meses. As crianças não se feriram.

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